As atividades de uma indústria petroquímica produzem muitos tipos de efluentes e os métodos de tratamento empregados exigem uma seletividade de técnicas especiais. O lançamento indevido desses efluentes ocasiona modificações nas características do solo e da água, podendo poluir ou contaminar o meio ambiente. Antes da instalação de uma estação de tratamento é necessário que haja um controle dentro da própria indústria geradora de efluente que inclua a recuperação de substâncias que não reagiram, recuperação de subprodutos, recirculação de água, redução de vazamentos e respingos e mudança nos métodos de processamento. A priori pode-se imaginar serem simples os procedimentos e atividades de controle de cada tipo de efluente na indústria. No entanto, as diferentes composições físicas, químicas e biológicas, o grau de toxidade e os diversos pontos de geração na mesma unidade de processamento recomendam que os efluentes sejam caracterizados, quantificados e tratados e/ou acondicionados, adequadamente, antes da disposição final no meio ambiente. O objetivo do presente artigo consiste em realizar um estudo sobre as principais metodologias alternativas que podem ser utilizadas para o tratamento de efluentes da indústria petroquímica, reduzindo desta forma os impactos ocasionados quando estes efluentes são lançados ao meio ambiente sem o tratamento adequado. Após realizar este estudo pode-se descobrir a eficácia destes métodos, fazendo-se uma relação custo/benefício a partir das vantagens e desvantagens dos principais métodos alternativos utilizados para o tratamento de efluentes encontrados na literatura.