Os biossurfactantes são uma opção frente a sua homologa de origem química, surfactante, suas vantagens vão além de ser biodegradável e renovável. A partir do desenvolvimento de novas metodologias para se obter uma maior produtividade utilizam-se como fonte de carbono resíduos industriais, diminuindo os custos de produção e diminuindo o descarte no meio ambiente de um grande volume de material não antes utilizado. O objetivo desse trabalho foi testar dois micro-organismos em que um já é sabido que produz biossurfactante, Bacillus subtillis (UFPEDA 86) e a outra foi isolada de um solo de cultivo de uma usina de açúcar e álcool, Bacillus pumilus, a fonte de carbono foi a glicose, e o cultivo se fez em mesa rotatória de 200 rpm à 30C por 48 horas. Como resultado, foi obtido uma concentração máxima de biomassa de 0,4 g/L para o UFPEDA 86 e 0,6 g/L para o Bacillus pumilus. Em relação ao índice de emulsificação obteve-se em média 30%.