O emprego dos derivados do petróleo como fonte de energia para automóveis pode produzir, além de outros compostos provenientes do petróleo, metais pesados oriundos do desgaste das peças de um motor automobilístico, os quais provocam sérias consequências no equilíbrio do planeta, quando em contato com o meio ambiente. Nesse sentido, busca-se uma alternativa enzimática para que se faça o tratamento desse resíduo com a utilização de fungos amazônicos. Carpóforos de fungos (MA06 e VA03) foram coletados na região periurbana de Itacoatiara, Amazonas, e de amostras inoculadas em meio BDA – Batata Dextrose Ágar - foram obtidas culturas puras para teste biológico. Utilizou-se concentração de 1% e 2% desse resíduo acrescido em meio de cultura BDA para avaliação do crescimento fúngico. De modo geral, os fungos mostraram crescimento nas duas concentrações testadas. O fungo MA06 não apresentou diferença estatística (p>0,05) em relação ao controle, ao contrário do crescimento do fungo VA03 que apresentou um menor crescimento na concentração de 2%. O fungo VA03 apresentou uma adaptação mais lenta no meio em relação ao controle indicando um potencial para quebra de composto do petróleo. Conclui-se, portanto, que esses fungos possuem potencial para quebras de compostos recalcitrantes de resíduo automotivo de petróleo.