RESUMO Introdução: No processo de envelhecimento humano, o declínio cognitivo e demências limitantes comuns justificam o desenvolvimento de tecnologia para estimulação cognitiva desta população. A ideia da utilização da inteligência artificial para idosos em geral, de família mononuclear e ou sem filhos que passaram a depender mais de produtos tecnológicos, são primordiais para ampliar o cuidado. Objetivo: Descrever uma proposta de gerontecnologia para estimulação cognitiva. Metodologia: Trata- se de um estudo em duas etapas: inicialmente uma revisão narrativa da literatura qualitativa, visando proporcionar um arcabouço teórico cientifico da relação da tecnologia com a estimulação cognitiva. Na segunda etapa proposta de gerontecnologia, aplicativo de estimulação cognitiva com interface em vídeos. O organograma da proposta se direciona nas seguintes estratégias: seleção das plataformas para execução, fluxogramas lógicos de utilização do aplicativo, bases de dados, público alvo e execução terapêutica. Resultados e Discussão: Através da revisão percebe-se a lacuna tecnológica de um aplicativo de estimulação cognitiva que contemple os mais vulneráveis como idosos analfabetos, com limitações físicas e acamadas. A proposta proporciona ações de conscientização do envelhecimento saudável, possibilitando o maior envolvimento da população e novas gerações. Considerações Finais: A estimulação das habilidades cognitivas leva ao idoso autonomia, aprendizagem e desenvolvimento. E ainda, mantem as aptidões intelectuais. O uso da tecnologia, pode proporcionar uma aproximação da pessoa idosa com os novos contextos sociais, a fim de efetivar o cuidado. Proposta de gerontecnologias são primordiais para o sucesso da assistência integral e atualizada.