A cada dia é evidenciada a necessidade de se buscar novos métodos com a finalidade de promover uma melhor qualidade da água, pois esta é de suma importância para os seres vivos, e vem sendo contaminada por vários fatores, como o descarte de esgoto nos rios, produtos químicos provindos da agricultura, fábricas que descartam seus resíduos em locais inadequados e que podem atingir o lençol freático, mas daremos enfoque a indústria petrolífera que durante os processos de extração de hidrocarbonetos produz rejeitos que precisam de tratamento prévio para que sejam posteriormente descartados ou reutilizados e se enquadrem nas legislações ambientais vigentes, minimizando assim os impactos ambientais. Partindo desse princípio, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a capacidade das partes da Moringa oleífera Lam como meio filtrante no tratamento de água produzida. Os ensaios de filtração foram realizados numa unidade piloto, utilizando constituintes da Moringa, casca e vagem completa, variando-se a granulometria das mesmas. A partir das analises obtidas através do Espectrofotômetro de infravermelho, foi notório a redução no teor de óleo e graxas da água, após a filtração de ambas as partes da moringa, onde neste trabalho utilizou-se água produzida sintética. A casca apresentou a maior eficiência, com diminuição de até 61,2% de óleo/água, comprovando assim que as partes da Moringa são meios filtrantes capazes de remover consideravelmente as substâncias orgânicas, vegetais e animais presentes na água e prejudiciais à saúde, podendo assim, ser um meio filtrante alternativo no tratamento de efluentes.