O envelhecimento populacional brasileiro surge como consequência da transição demográfica, desde meados da década de 80. De acordo com a OMS a necessidade do fortalecimento das políticas públicas voltadas para qualidade de vida da população idosa é uma necessidade crescente. Visando a integração social, perspectiva de funcionalidade e o bem-estar mental do idoso o grupo de convivência se destaca pela importância na rotina desse grupo populacional e como estratégia de promoção da saúde em sua integralidade. Diante dessa abordagem, o presente estudo teve como objetivo investigar produções no acervo científico digital, relacionadas à grupo de convivência para idoso, nos últimos anos. Trata-se de um estudo bibliométrico de caráter exploratório, descritivo e quantitativo, que teve por finalidade mensurar os índices de produção científica acerca da temática supracitada. No total foram encontrados 30 artigos completos que discorriam sobre grupo de convivência para idoso, aptos para análise na biblioteca virtual em saúde. O maior quantitativo de publicações foi observado no ano de 2019, 06 artigos (43%). Com relação a base de dados foi encontrada a maior expressão numérica no LILACS, 10 artigos (52%). verificou-se que a maioria dos artigos foi produzida por enfermeiros 25 (44%). Analisando o tipo de estudo da pesquisa, a maior produção foi do tipo transversal, sendo encontrados 08 artigos (57%). A região do país que apresentou maior quantitativo de publicações foi a região nordeste, com 06 artigos (43%). Observa-se uma crescente produção no âmbito multiprofissional voltado ao grupo de convivência, sendo a enfermagem a profissão mais participativa nessa modalidade de atenção à população idosa. A abordagem multiprofissional na atenção à saúde assume atualmente um importante papel transformador da realidade, o que pode potencializar as intervenções dos grupos de convivência e seu impacto na qualidade de vida da população idosa e no envelhecimento saudável.