A pele é o maior órgão do corpo humano, e o envelhecimento deste órgão é um processo natural que pode ser acelerado por fatores ambientais. A abordagem aqui proposta tem como objetivo apresentar por meio da revisão de literatura os fatores que influenciam o envelhecimento da pele. Utilizou-se o Google Acadêmico e o Scielo, e analisados 12 artigos nos últimos 05 anos. Com o aumento da população idosa e a maioria apresentando doenças de pele, tornou-se essencial conhecer a base biológica e histológica do envelhecimento cutâneo, visto que, trata-se de um fenômeno fisiológico, progressivo e irreversível caracterizado pelo declínio da função e das estruturas que compõem a pele. A homeostase da pele é diretamente influenciada pelos genes envolvidos na reparação, manutenção e reaproveitamento de componentes celulares, e influenciada pelos fatores ambientais, como a dieta e a atividade física, pois se fazem presentes por meio da mediação de genes, muitos deles já identificados e investigados do ponto de vista funcional. Sendo assim, reduzem a capacidade de renovação celular e a produção de colágeno e elastina, levando à perda de firmeza e elasticidade da pele, ao surgimento de rugas e manchas, e à diminuição da hidratação e da vitalidade da pele. A exposição solar contínua também induz a perda e degradação do colágeno da pele, acelerando o processo de envelhecimento intrínseco cutâneo. Dessa forma, a senescência cutânea é um processo que resulta em alterações bioquímicas, fisiológicas e morfológicas, aumentando a suscetibilidade às infecções, feridas crônicas, dermatites e doenças malignas. Contribui, ainda, para o envelhecimento de outros órgãos e tecidos, colaborando, assim, para o envelhecimento global do organismo. Portanto, influenciado tanto por fatores intrínsecos e extrínsecos, o processo do envelhecimento é resultado de um somatório de danos celulares, cumulativos, que ocorrem ao longo do tempo, podendo conduzir ao desenvolvimento de doenças.