A Doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa de etiologia pouco clara até o momento, entretanto, sua fisiopatologia revela um acúmulo parenquimal e intraneuronal de beta-amilóides e de proteínas tau hiperfosforiladas, respectivamente. Com o aumento da expectativa de vida global, os casos de DA estão aumentando consideravelmente, haja vista sua particular incidência na população idosa. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é analisar o uso do Canabidiol (CBD) como possível terapêutica no tratamento de DA. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica com base nos artigos científicos indexados no Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed e Google Acadêmico, os quais foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: artigos originais publicados entre 2019 e 2023 e que correspondessem ao objetivo desse estudo. A DA é uma patologia que normalmente afeta questões importantes na vida do paciente, como: humor, alimentação, locomoção e memória, por exemplo. O tratamento atual busca, na maioria das vezes, desacelerar o avanço da doença, haja vista que sua etiologia ainda foi pouco elucidada e, com isso, a terapêutica fica prejudicada. Todavia, o CBD vem apresentando resultados promissores em tratamentos de DA, onde evidências sugerem um caráter protetor do sistema nervoso e uma ação direta de limpeza de proteínas neurodegenerativas, apresentando, assim, uma melhora evidente em sintomas importantes em pacientes com DA avançada, tais como perda de peso e agitação. Conclui-se, com base no que foi abordado, que são necessárias pesquisas clínicas com amostragem larga e controle de pós uso, a fim de aprimorar o prognóstico para a população idosa, visando, assim, melhorias na qualidade de vida desse grupo.