As transformações demográficas se tornam um fenômeno exponencial à medida que a população se torna cada vez mais longeva. Por conseguinte, novos desafios e demandas sociais surgem paulatinamente associadas à população idosa. Como estratégias para atenuar tais problemáticas as adversidades, foram propostas ações em psicoeducação se destacando como uma ferramenta relevante no desenvolvimento de novas aprendizagens. Igualmente importante é a Estimulação Cognitiva como uma prática para auxiliar nesse processo que se configura eficaz, principalmente em seus resultados, demonstrando a ocorrência de novas conexões neuronais, na manutenção e no desenvolvimento de novas capacidades mentais. O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência de psicoeducação em oficinas de estimulação cognitiva com um grupo de pessoas idosas, que se comprometeram a participar de todos os encontros propostos. Foram realizados seis encontros, um por semana, com duração de 90 minutos cada. Participaram 13 pessoas (9 mulheres e 4 homens), com idade igual ou superior a 60 anos. Para promover a estimulação cognitiva, foi realizado um processo de psicoeducação durante todos os encontros, a equipe facilitadora informava e elucidava de forma satisfatória as necessidades emergidas. Os resultados sugerem que a técnica de estimulação cognitiva utilizada favoreceu a melhora das funções cognitivas dos participantes. O processo de psicoeducação proporcionou ao grupo a promoção de novos aprendizados, apropriação no uso de aparelhos digitais, potencializando a autonomia e benefícios na qualidade de vida deles. Desta forma, entendemos que o processo de psicoeducação se destaca como uma ferramenta importante para o desenvolvimento efetivo no cotidiano da população idosa.