Introdução: O câncer é capaz de modificar as células do corpo e, ainda, difundir para os demais órgãos, caracterizando a metástase. Devido ao envelhecimento da população – a qual estima-se representar 21,87% dos cidadãos em 2050 – o diagnóstico de câncer na terceira idade vem aumentando e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 60% desses é devido à senescência imunológica, evidenciando a necessidade em avaliar os efeitos enfrentados pelos pacientes senis à quimioterapia. Objetivo: Ponderar a qualidade de vida dos pacientes idosos quando submetidos ao tratamento antineoplásico. Método: O trabalho em evidência é uma revisão integrativa da literatura, por meio de pesquisa em bancas de dados como UptoDate, PudMed e SciElo, utilizando os descritores preliminarmente pesquisados no DeCS: “elderly health”, “quality of life” e “antineoplastic treatment”. Os fatores de inclusão foram a disponibilidade dos materiais de forma integral e gratuita, publicados nos últimos sete anos e disponíveis em inglês e português. Foram encontrados 23 artigos, dos quais cinco adequaram-se ao trabalho. Resultado: É evidente que devido ao falecimento imunológico ocasionado pela senilidade, os efeitos adversos dos fármacos quimioterápicos são mais intensos em pacientes idosos quando comparados aos mais jovens, condigno, também, ao acometimento de células vizinhas e regiões anatômicas saudáveis. Ao comparar esses dados, a Qualidade de Vida em Relação à Saúde (QVRS), a qual quantifica a qualidade de vida do paciente antes e após o início do tratamento, apresenta seus índices em queda ocasionada por fatores incluídos no desempenho físico, como fadiga e dependência, além do desempenho emocional, acentuando a apatia. Conclusão: Embora o envelhecimento da população e os efeitos causados pela quimioterapia em idosos sejam dados recentes, é notório os impactos já enfrentados, expondo a necessidade de pesquisas para definir os melhores fármacos a serem utilizados, no intuito de manter elevado a QVRS do paciente senil.