O aumento da prevalência do diabetes mellitus na população idosa ressalta a importância da seleção cuidadosa e do acompanhamento rigoroso no uso de medicamentos antidiabéticos orais (ADOs), considerando as características individuais e potenciais interações medicamentosas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento na literatura acerca do tratamento medicamentoso oral em idosos com DM2, identificando as principais classes terapêuticas a fim de desenvolver infográficos informativos para serem aplicados nesta população. Tratando-se de uma revisão de literatura sobre o tratamento medicamentoso oral disponibilizado para idosos com diabetes mellitus tipo 2 (DM-2). O estudo foi baseado nas bases de dados acadêmicas UpToDate e Scielo utilizando descritores como “Tratamento”, “Diabetes” e “Medicamentos orais”. Os critérios de amostragem incluíram idiomas (inglês, português, espanhol), acessibilidade total dos artigos e período de publicação recente (2018-2023), com exclusão de duplicatas, dissertações e trabalhos de conclusão. Foram escolhidos estudos científicos relevantes publicados nos últimos 5 anos. Este estudo enfoca as classes medicamentosas fornecidas pela Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e observa critérios como eficácia, mecanismo de ação, efeitos colaterais e aspectos relacionados. Infográficos informativos foram desenvolvidos para cada classe de medicamento para fornecer informações claras e visualmente atraentes sobre os primordiais resultados e cuidados com a dosagem. A educação em saúde tem sido enfatizada como um componente, chave para o sucesso do tratamento por encorajar os pacientes a fazerem escolhas sustentáveis e encorajam modificações comportamentais. Drogas orais, como sulfoniluréias (secretagogos de insulina) e biguanidas (sensibilizantes de insulina), são controversas devido à inibição de sua eficácia e efeitos colaterais. Os infográficos são ferramentas valiosas para expandir a conscientização e a compreensão dos fármacos antidiabéticos. Por fim, este estudo destaca a notoriedade do uso correto dos ADOs e a necessidade contínua de melhorar o manejo dessa doença.