Introdução: No cenário mundial o índice de envelhecimento aumenta disparadamente, incluindo o Brasil, que tem evidenciado um crescimento da expectativa de vida e elevada idade média da população. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2031 a população de idosos excede o percentual de jovens da faixa etária 0-14 anos. Nesta perspectiva, a senilidade e a senescência atreladas às limitações físicas e cognitivas, desencadeiam um vínculo de dependência que tornam os idosos mais vulneráveis à violência. Objetivo: Examinar o acervo científico atual acerca do perfil epidemiológico da violência contra o idoso. Metodologia: Refere-se a uma revisão integrativa de literatura que realizou uma busca das evidências na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), fazendo uso dos descritores: “idoso” AND “violência”, com os filtros: texto completo; Base de dados: LILACS; Idioma: inglês; de 2018 a 2023. Resultados e discussão: Foram encontrados 25 artigos e excluíram-se 12 por fuga ao tema, duplicação ou por indisponibilidade na íntegra, chegando ao total de 13 publicações. Os achados comprovam que é necessário entender a Violência na população idosa, com destaque para indivíduos em situações de negligência e baixa escolaridade, fatores que influenciam a taxa de agressões e desencadeiam doenças psicológicas e físicas nessa faixa etária. Além disso, enfatiza-se que esta classe da população vive em situação de vulnerabilidade, evidenciando carência de cuidados vinculados a dependência física ou mental. Conclusão: Perante o exposto, é fundamental que essa temática seja implementada aos programas de saúde da rede pública com a finalidade de prevenir internações e doenças, além de promover a qualidade de vida dessa população. Embora o risco de violência entre pessoas idosas seja exorbitante, ainda se apresenta incipiente o desenvolvimento de pesquisas que considere a relação do apoio social como alicerce para reduzir os índices de violência.