O envelhecimento populacional é uma realidade em todo mundo e não é diferente no Brasil, segundo o estudo demográfico o IBGE constatou que no ano de 2019 a expectativa de vida das mulheres era de 80 anos, e no decurso do envelhecimento feminino, ocorrem alterações fisiológicas que marcam o fim da mestruação e da função reprodutiva do corpo, que são acompanhadas de inúmeros incômodos. Nesse viés, muitas mulheres aderem à reposição hormonal para aliviar sintomas associadas à menopausa e ao climatério, bem como melhorar a qualidade de vida e diminuir a incidência de doenças decorrentes da idade. Diante do envelhecimento populacional e a grande expectativa de vida das mulheres, o presente estudo é produzido a partir uma revisão bibliográfica da literatura que se objetivou a esclarecer as atribuições da reposição hormonal, pois se tem um grupo populacional crescente, em que as informações contidas nesse trabalho são indispensáveis para aquelas mulheres que desejam aderir a terapia hormonal. Entretanto, essa terapêutica não detém apenas benefícios, a qual eleva possiblidades de eventos tromboembólicos, risco de doença cardiovascular em mulheres mais velhas e desenvolvimento de câncer de mama. Como resultado da produção, concluiu-se que, não há apenas vantagens na utilização de hormônios na menopausa, especialmente quando não é prescrita ou monitorada adequadamente. Mas também, é importante considerar o perfil de saúde individual de cada paciente, os sintomas, as necessidades e os riscos potenciais, a fim de chegar a resultados positivos e melhorar a qualidade de vida das pacientes.