A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é uma neoplasia do sistema linfo-hematopoético de células B, de etiologia desconhecida. É uma doença que acomete, predominantemente, indivíduos idosos. O diagnóstico é confirmado através do hemograma, imunofenotipagem, contagem diferencial e esfregaço. O tratamento é diversificado, variando conforme o estágio da doença, podendo incluir quimioterapia, imunoterapia e transplante de células-tronco hematopoiéticas. O objetivo desta revisão integrativa é fornecer uma visão abrangente das estratégias diagnósticas mais eficazes e das opções terapêuticas disponíveis, visando melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Foram selecionados artigos por meio dos seguintes descritores: “Leucemia Linfocítica Crônica”; “Idosos”; “Diagnóstico” e “Tratamento”; empregando, entre eles, o operador booleano “AND”. Para a delimitação da amostra da pesquisa, foram considerados os seguintes critérios: estudos nacionais e internacionais publicados nos idiomas inglês e português, no período de 2018 a 2023, e disponíveis na íntegra. Foram excluídos os artigos em duplicidade e os que não abordam a temática evidenciada. A análise dos estudos inclui a avaliação do nível de evidência e a categorização dos resultados encontrados, sendo localizados 514 artigos e, desses, cinco foram selecionados e 509, excluídos. Os resultados demonstram que o tratamento antileucêmico, incluindo quimioimunoterapia, é viável e eficaz em pacientes idosos, apesar da idade avançada e das condições coexistentes. Atualmente, os biomarcadores moleculares são usados no processo de estudo de estratificação clínica, proporcionando um diagnóstico exclusivo. Acerca da terapêutica, a monoterapia com CLB tem demonstrado bons resultados quando administrada precocemente. Pode-se, assim, concluir que apesar do progresso na compreensão e tratamento da LLC, novos desafios surgem, visto que, ocorrem recaídas da doença após a exposição aos inibidores de BTK, PI3K ou BCL2. Dessa forma, terapias alternativas são necessárias e vão além das vias de sinalização BCR ou BCL2, desempenhando um papel crucial na melhoria da qualidade de vida e na sobrevida desses pacientes.