PICHARA, Aline De Paula. Estomia intestinal em idosos: avaliação do autocuidado. Anais do X CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/101483>. Acesso em: 23/12/2024 06:22
A estomia intestinal é um procedimento cirúrgico em que se é exteriorizado o intestino na região do abdômen, podendo ser classificada em ileostomia e ou colostomia no intuito de desviar o trânsito intestinal para drenar os efluentes e necessitar do uso de dispositivos, ocasionando uma atenção maior nas habilidades no autocuidado diário. Objetivo: avaliação do autocuidado em idosos com estomias intestinais (colostomia e/ou ileostomia). Métodos: trata-se de um estudo exploratório, quanto tempo de corte transversal, de natureza dos dados aplicada de abordagem de análise mista, utilizando como procedimento a técnica neográfica especializada. Teve como participantes os idosos com estomias intestinais (ileostomia e/ou colostomia), cadastrados no Centro de Especialização em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti – Pólo de Ostomia do Município de Mogi das Cruzes. Para a coleta de dados foi aplicado o questionário autoaplicável remotamente, através do formulário do Google Forms, referente a avaliação do autocuidado em idosos com estomias intestinais. Os dados foram recolhidos através de um questionário, tabulados, quantificados pelo Microsoft Excel e analisados de maneira descritiva. Resultados: pôde se evidenciar que a média dos participantes idosos estomizados, não tinham as habilidades e destrezas no manuseio dos dispositivos, que são consideravelmente reduzidos, em ambos os gêneros e tanto nas estomias de caráter temporário, quanto permanente, porém predominante no sexo masculino e viúvos. Verificou-se a partir dos dados obtidos, que ao contrário do que se acreditava na literatura, a maioria dos idosos estomizados não conseguiram realizar o autocuidado diário sozinhos de forma independente, conforme corroborado com a teoria do autocuidado. Conclusão: conclui que a estomia faz requerer várias mudanças em relação as habilidades em suas atividades rotineiras e no autocuidado no manuseio dos dispositivos, o que faz ser necessário implantar um assistencialismo mais direcionado a esses idosos voltado à prevenção terciária em reabilitação e acompanhados por especialistas, tanto a nível ambulatorial quanto domiciliar.