O Alzheimer é a doença neurodegenerativa que mais acomete os idosos em todo o mundo, causando mais da metade dos casos de demência nessa população. É caracterizado por uma deterioração da cognição e da memória, devido a uma progressiva morte de neurônios, gerando péssimas consequências no cotidiano dos pacientes. No intuito de encontrar uma forma de prevenir e de regredir os sintomas do Alzheimer, muitos estudos sobre a relação do estilo de vida com essa patologia foram realizados. Portanto, o objetivo desta revisão é analisar o impacto de hábitos de vida saudáveis na prevenção e no tratamento dessa neurodegeneração. Para isso, realizou-se uma busca nas bases científicas de dados PubMed, SciELO e Lilacs, utilizando os descritores em inglês “lifestyle” AND “Alzheimer disease” AND “prevention” OR “treatment”. Observou-se que um bom estilo de vida, resultante de alimentação adequada, atividade física regular, contínuo estímulo cognitivo, consumo moderado de álcool e a não adesão ao tabagismo, influencia positivamente para prevenir o Alzheimer e para tratar os sintomas daqueles que já possuem a doença. Os estudos indicaram que, através desses bons hábitos, é possível construir uma “reserva cognitiva”, a qual é responsável por promover uma resiliência cerebral, retardando a neurodegeneração. Esses resultados promissores evidenciam a importância da realização de maiores pesquisas em tal área, com o objetivo de elucidar as possibilidades de prevenção e de tratamento dessa patologia que acomete milhões de idosos.