A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, que cursa com sintomas motores e não motores, dentre os quais, a depressão se destaca como sintoma psiquiátrico mais comum com prevalência de mais de 50%, e a apatia, que apresenta falta de interesse e iniciativa. Existem intervenções farmacológicas relacionadas a depressão, porém, há efeitos colaterais que diminuem a qualidade de vida do paciente fazendo com que alternativas não farmacológicas sejam consideradas visando a melhora do enfermo. Sendo assim, o objetivo desse estudo é analisar as alternativas não farmacológicas e seus efeitos nos sintomas psiquiátricos em pacientes com DP. A metodologia trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica na qual foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e SCIELO, utilizando os descritores: “Doença de Parkinson”, “Intervenções não farmacológicas”, “Depressão”, conforme DeCS, priorizando artigos publicados entre o período de 2018 a junho de 2023 no idioma inglês. A DP tem caráter progressivo e pode cursar com sintomas psiquiátricos, existindo algumas terapias não farmacológicas que podem auxiliar na melhora. Uma das alternativas seria a dança, ela pode criar uma sensação de prazer que estimulará os gânglios basais e o sistema de recompensa, criando emoções positivas. Aliada a dança, a música também pode aumentar a liberação de dopamina, diminuindo os sintomas da depressão, já que a diminuição dos níveis desse neurotransmissor está associada à sua fisiopatologia. Referente a apatia no paciente com DP, exercícios físicos realizados em grupos aumentam seu engajamento social e a terapia cognitivo comportamental, que auxiliará na superação de comportamentos, mudanças de humor e pensamento, alterando sua percepção sobre o mundo. Portanto, as intervenções não farmacológicas podem desempenhar papel complementar no manejo dos sintomas psiquiátricos na DP.