Introdução: A pandemia da COVID-19, a partir do isolamento social, uso de máscaras e a aflição de ser acometido pela doença levou a maioria das pessoas a um distanciamento físico de familiares e amigos. Dessa forma, notou-se um aumento da incidência de distúrbios psicológicos, em sua maioria pela população idosa. Os idosos, fazendo parte de um grupo vulnerável diante do próprio processo de senescência/senilidade e distantes de seus familiares, foram considerados como fator de risco para o acometimento de distúrbios mentais, sobretudo, depressão e ansiedade. Objetivo: Investigar o acervo científico relacionado a incidência da depressão em idosos a partir da pandemia do COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que realizou um levantamento das evidências na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os descritores “COVID-19” AND “depressão” AND “idoso” com os filtros: Texto completo, Idioma: português, Base de dados: LILACS, nos últimos 3 anos. Resultados e discussão: Dos 20 artigos encontrados, foram excluídos 11 por fuga temática. As evidências referem que, durante o período da pandemia, os idosos sofreram diversos impactos negativos na saúde mental advindos da ociosidade, preocupação com a vida, distância de familiares/amigos e dos cuidados médicos. A literatura também pontua que diversos métodos foram desenvolvidos para minimizar o acometimento desses transtornos como reuniões virtuais e tele consultas a fim de tranquilizá-los. Mesmo com essas estratégias, os estudos indicaram que houve um aumento significativo no número de idosos diagnosticados através da escala de depressão e ansiedade, aumentando também a quantidade de pacientes que fazem uso de mediações para tratar esses distúrbios. Conclusão: Isto posto, percebe-se a necessidade de uma rede de apoio que os auxiliem a minimizar estes efeitos potencializados pela pandemia com acompanhamento de uma equipe multiprofissional assim como incentivo para a realização de atividades que melhorem o estado psicológico dos mesmos.