O avanço da idade é o fator de risco predominante para várias patologias humanas importantes. Evidencia-se uma relação positiva entre longevidade e menor chance do desenvolvimento de doenças associadas ao envelhecimento em pessoas ativas, com hábitos alimentares adequados e menor nível de estresse. O objetivo foi descrever ações de diagnóstico, tratamento e acompanhamento na área de nutrição e de educação física da paciente atendida pelo projeto de extensão “Viva mais e melhor CRAS/UFPB”. Os participantes eram moradores de João Pessoa com 40-65 anos e possuíam excesso de gordura corpórea. Avaliou- se o consumo alimentar, a composição corpórea, a bioquímica sanguínea e a capacidade funcional. Os pacientes receberam tratamento nutricional e treinamento físico. O caso contempla a paciente de 62 anos, sedentária, que relata ter fé e fazer o croché como lazer. Além de ser portadora de apneia de sono, refluxo, ansiedade, depressão. Os exames sanguíneos de perfil lipídico, função renal, função hepática, nível glicêmico, insulínico, de cortisol e de vitamina D3 estavam normais. Os hábitos alimentares demonstraram baixa frequência do consumo de verduras e alimentos integrais, com elevada frequência de bebida alcóolica e petiscos. Após o tratamento, houve aumento no gasto energético com o início da prática de condicionamento físico, hidroginástica e dança. Os hábitos alimentares melhoraram após a prescrição de plano alimentar e uso de suplementos. Observou-se melhora do estado emocional, da constipação e ausência de sintomas de refluxo. Evidencia-se evolução positiva na composição corpórea, com redução do percentual de gordura, do peso gordo, do aumento da massa muscular esquelética, além de redução da gordura visceral. Observou-se evolução no teste de força de preensão manual do braço direito e de preensão escapular. Mediante tais dados pode-se observar a contribuição das ações do projeto a nível físico, nutricional e comportamental, permitindo a contribuição para um envelhecimento saudável da paciente.