O aumento das doenças crônicas na população idosa, a exemplo da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), tem desafiado profissionais e sistemas assistenciais de saúde a buscar estratégias de controle e prevenção aos agravos, diante dos novos cenários elaborados após a pandemia pelo novo vírus do SARS-CoV-2. O presnte estudo tem por objetivo conhecer os principais impactos da COVID-19 sobre as condições de saúde de idosos com HAS, publicados nos últimos três anos. Trata-se de um estudo de natureza descritiva e de abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa de literatura, norteado pelos itens de Relatórios Preferenciais para Revisões Sistemáticas e a extensão de MetaAnálises (PRISMA). As consultas ocorreram entre as bases de dados nas bibliotecas virtuais Public Medline (PubMed), Scielo e Cochrane Library, com os seguintes descritores: hipertensão, idosos, COVID-19. Para a operacionalização desta revisão, seguiram-se seis etapas, incluindo a elaboração da pergunta norteadora, o estabelecimento dos critérios de seleção e as análises críticas dos artigos. Foram encontrados 401 artigos, dos quais apenas 10 artigos atenderam adequadamente aos critérios de inclusão e exclusão. Ao comparar os estudos referidos, observou-se que um total de 39.740 indivíduos participaram das pesquisas, com média de idade entre 53 e 68,5 anos e predomínio do sexo masculino. Os idosos hipertensos são acometidos de maneira mais grave pelo SARS-CoV-2, com uma taxa de mortalidade significativamente maior quando comparados a pessoas mais jovens (n=7). Muitos estudos se debruçaram para uma perspectiva farmacológica, restringindo o olhar psicossocial sobre os impactos da COVID-19 para a população mais envelhecida (n=6). Sabendo que idosos são mais vulneráveis às alterações homeostásicas e ao desenvolvimento de doenças crônicas, torna-se necessário um cuidado especial a essa parcela da população, trazendo maior controle dos agravos e melhor resposta no combate às complicações decorrentes da infecção pelo vírus Sars-Cov-2.