Nas últimas décadas, o Brasil se apresentou como um país de envelhecimento populacional acelerado, com previsões para 2050 de um aumento no número de pessoas idosas que ultrapassará o percentual de crianças e adolescentes até 14 anos. Além do crescimento no número de pessoas idosas, existe o aumento de anos vividos apontando para uma expectativa de vida brasileira que ultrapassa os 74 anos de idade, expressando a longevidade. Frente a esta percepção, várias modalidades promotoras de saúde vêm ganhando espaço em meio as demandas das pessoas idosas, e entre elas os Grupos de Reflexão. Diante disso, este relato de experiência visa a contribuir com essa modalidade de trabalho em grupo, explanando as percepções observadas no Projeto de Extensão Grupo Reflexivo Longevidade e Qualidade de Vida, que foi composto por pessoas idosas e estudantes de Psicologia de um Centro Universitário da cidade do Recife. O projeto promoveu 12 encontros com dinâmicas de grupo, aulas expositivas e outras ferramentas, objetivando estimular o cuidado e o autocuidado com a saúde, visando a qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais. Observou-se uma aproximação entre a comunidade acadêmica, as pessoas idosas e os familiares envolvidos no Grupo Reflexivo, gerando apoio à rotina, contribuindo com o bem-estar, a saúde mental dos participantes, estimulando o cuidado e o autocuidado à saúde física dos participantes que estão na velhice ou mesmo aqueles envelhecendo.