A incontinência urinária é decorrente de perda involuntária da urina pela uretra, onde não se tem mais o controle da própria micção, situação bastante recorrente em idosos acima de 70 anos. A prevalência na população idosa é de 95,6%, com maior incidência em mulheres devido algumas alterações no assoalho pélvico. Desta forma pretende-se evidenciar qual assistência de enfermagem seria adequada a essa condição de saúde e, que cuidados podem proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos. Trata-se de uma abordagem qualitativa de revisão sistemática onde foram selecionados trabalhos científicos nacionais encontrados nas bases de dados PubMed, BVS, Scielo e Google acadêmico. Como resultado observa-se que devido a incontinência urinária muitos idosos se sentem constrangidos e abalados, restringindo suas atividades do cotidiano e do convívio familiar e social. Nesse contexto, nota-se a importância dos cuidados do enfermeiro, com a utilização de rastreio pela atenção básica de saúde e elaboração de um plano de cuidados com estratégias tanto para a prevenção da patologia quanto para manejo da situação. Por fim conclui-se que a eficácia das intervenções de enfermagem no atendimento ao idoso contribui com a desconstrução de estigmas, readequação da alimentação de acordo com a necessidade e, estimula a adoção de exercícios específicos, trazendo assim maior conforto e autoconfiança para que voltem a se relacionar e fazer suas atividades normalmente.