O Brasil tem sido apontado na literatura como um país que envelhece rapidamente e será um dos países do mundo com a maior população idosa até 2050. A estimativa é de que a população corresponda a 30% da população geral, e precisará de mais serviços de promoção à saúde. Neste contexto, o trabalho em grupo com a comunidade é percebido como oportuno para que as pessoas idosas expressem experiências e vivências, os valores pessoais e próprios de cada subjetividade, contribuindo com desenvolvimento da autonomia e da independência, fatores indispensáveis para a vida saudável. Esta pesquisa buscou compreender os métodos psicológicos de grupo que são usados para pessoas com 60 anos ou mais, no Sistema Único de Saúde - SUS. Utilizou-se a Revisão Integrativa da Literatura sendo incorporados a esta pesquisa os artigos científicos completos disponíveis na internet, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados entre os anos de 2012 e 2022, nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde - BVS e Elton Bryson Stephens Company - EBSCO. Usando-se os termos “Sistema Único de Saúde”, “Grupo”, “Idoso” “Psicologia”, “Saúde Mental” e “Intervenção”, cinco estudos foram analisados, observando-se que a criação de grupos de educação em saúde para pessoas idosas contribui para a redução da sobrecarga do SUS por demandas que podem ser solucionadas no coletivo, além de incrementar as ações da equipe de saúde, auxiliando as atividades de promoção em saúde com os idosos participantes.