O presente resumo tem por objetivo apresentar reflexões sobre as juventudes no tempo presente considerando o espaço escolar como espaço coletivo e suas relações evidenciadas no cotidiano. O texto se fundamenta teoricamente em artigos de autores do campo de estudo como: Abramo (1997), Dayrell (2007), Haesbaert (2004) entre outros. Metodologicamente se sustenta em Gil (1999) ao falar da pesquisa bibliográfica e Costa; Silveira e Sommer (2003) quando discutem o campo dos Estudos Culturais. Algumas questões merecem destaques em relação ao assunto em discussão, pois a escola enquanto espaço marcado pela presença de diversos sujeitos deve considerar sua diversidade no seu tempo e ainda as juventudes são vistas como transgressoras de certas regras sociais, o que lhes caracterizam por um comportamento dado devido sua idade e classificação social. Evidenciamos que a escola deve elaborar novas estratégias possíveis de atrair a atenção dos jovens, pois as juventudes são marcadas pelas suas características, marcadores sociais singulares em seu tempo presente, juventude é uma fase transitória da vida no que se refere ao conceito desse grupo social e que ser jovem requer assumir obrigações no contexto social, não deixando de fora sua responsabilidade de ingresso no mercado de trabalho. Constatamos que falar da escola e das juventudes no tempo presente é reconhecer o quanto ainda precisamos avançar no sentido de enxergar a escola como um espaço vivo que se constitui a partir de múltiplas presenças, capaz de atravessar gerações, e na sua essência cada geração responderá por si não servindo de base referencial para outras gerações. Também evidenciamos três posicionamentos conceituais referentes às juventudes a olhar a partir das perspectivas, sociológica Abramo (1997), da legislação em vigor Brasil (2013) e da subjetividade por caracterizar um estado de bem-estar Severo (2021).