O artigo tem como finalidade trazer a discussão sobre a essencialidade da história local e oral a partir da relações étnicos-raciais nas escolas públicas, para a formação integral dos sujeitos e de uma sociedade mais digna. Diante disso, o debate acerca da história local e oral para a formação dos alunos com sujeitos sociais, fica em evidência que ainda existe um longo percurso a ser percorrido para rompimento da dicotomia existente entre os dois grupos que constituem a nação brasileira. O objetivo geral da pesquisa é refletir sobre o ensino de História local e oral a partir das relações étnico-raciais nas escolas públicas. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica com aporte teórico em: Barros (2013), Fonseca (2006), Viana (2016), entre outros. O caminho trilhado na construção do artigo buscou conceituar história local a partir do que no texto foi destacado como história do lugar. Os griôs: transmissores da tradição oral e preservadores da história local, assim como, a história local é desenvolvida na escola pública. Na década de 70, o ensino de história se configurou com cunho mais centrado na oralidade e transmissão dos saberes, crenças e mitos dos povos, respeitando o caráter da história local e nacional. Concluímos que a valorização das memórias das comunidades tradicionais possibilita uma compreensão dialógicas sobre a relevância do ensino de história local e dos autores desta história, colocados à margem da história oficial.