Numa perspectiva de compreensão e acolhimento das diferenças e da inclusão da pessoa com deficiência (PCD) nas aulas de Educação Física (EF) é que se constrói este recorte de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ora apresentada. O presente escrito tem por objetivo compreender quais barreiras de acessibilidade são enfrentadas à inclusão da PCD nas aulas de EF, a partir de uma revisão bibliográfica (DIESEL, 2007). De cunho exploratório (GIL, 2007) a busca pela literatura especializada se deu no Portal de Periódicos da CAPES, até o mês de julho de 2022. Os descritores de busca foram: “inclusão, deficiência e Educação Física”, usando o operador booleano “and”, e como critérios de seleção: escritos publicados em português nos últimos 10 anos. A análise de dados se deu de forma qualitativa, a partir da análise de conteúdo (BARDIN, 2016). Tivemos como principais resultados de barreiras de acessibilidade as seguintes categorias: barreiras arquitetônicas, superproteção de responsáveis e docentes, aceitação na convivência, falta de capacitação docente e falta de apoio administrativo. Infere-se, que as barreiras de acessibilidade se ampliam para além do cunho de infraestrutura, comunicação, transporte, dentre outros, como estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão - LBI (BRASIL, 2015), perpassando nuances ponderáveis como proposto no referencial de análise, mas trazendo a tona, que as relações e afetividades estabelecidas no campo da educação escolar formal, também são encaradas como barreiras de acessibilidade de estudantes com deficiência nas aulas de Educação Física. Como limitação do estudo, registramos a impossibilidade de buscas na rede CAFe. Recomendamos por fim, que novos estudos ampliando a análise das barreiras de acessibilidade em diálogo com outras variáveis, como tipo de deficiência, estratégias inclusivas adotadas pelos docentes, por exemplo, possam ser mais bem exploradas.