O presente artigo apresenta uma pesquisa resultante de uma experiência de atendimento educacional especializado com um estudante da Educação Especial diagnosticado com Paralisia Cerebral na rede pública de educação do munícipio de Rio Largo/AL durante os dois primeiros anos da pandemia da COVID-19. Com efeito, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) configura-se como uma política pública de inclusão primordial para a garantia do desenvolvimento educacional dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O professor da Sala de Recurso Multifuncional (SEM) deve realizar um atendimento educacional diferenciado e compatível com as necessidades distintas de cada estudante, considerando a individualidade e seu ritmo de aprendizagem. Diante da dificuldade cognitiva e motora apresentada pelo estudante com Paralisia Cerebral e a falta de acessibilidade tecnológica durante a Pandemia, surgiu a necessidade do atendimento educacional especializado de forma domiciliar. Vale ressaltar que a família colaborou de forma significativa para o processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, o trabalho ora apresentado tem como objetivo problematizar os resultados das estratégias realizadas durante o período do ensino remoto, que contribuíram para o processo de desenvolvimento do estudante com paralisia cerebral. Como aporte teórico foram utilizados autores como Sartoretto (2011), Cury (2020), Manton (2020) Santos (2018), Kassar (2011, 2013) e Pletsch (2009). A experiência de atendimento educacional especializado de forma domiciliar possibilitou a interação entre a família e escola, vivenciando práticas inclusivas significativas oportunizado a autonomia do estudante com Paralisia Cerebral.