Quando trabalhamos com a Educação de Jovens e Adultos temos que apresentar uma didática dinâmica, proporcional a idade sazonada. Não podemos apresentar algo infantilizado, os Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs e os eixos das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica-DCNs, são artifícios para aprimorar o cotidiano pedagógico, entre eles, está a Educação Ambiental. Para muitos a Educação Ambiental é algo supérfluo, mas na verdade as questões ambientais vem se tornando mais visível na mídia popular, não se limitando em noticiários específicos. As questões do Meio Ambiente estão presentes no nosso cotidiano, não é um assunto limitado para ecologistas. Os fatores e influencias ambientais geram a economia, interferem na sociedade, articulam questões políticas. Os movimentos voltados para o meio ambiente sempre foram ofuscados da História, pouco evidenciado nas mudanças do espaço geográfico, não decifrado nos gráficos matemáticas. Não precisamos descrever a problemática da Amazônia, ir para tão longe, estamos na Região Sudeste. Há os rejeitos de barragens de mineração, temos o impacto da indústria do xisto, da devastação da Floresta Atlântica. Entre os problemas as grandes enchentes, os deslizamentos em encostas dos morros, a escassez da água, a falta do saneamento básico. A Educação de Jovens e Adultos é a segunda chance de pessoas que não tiveram oportunidade no passado. A Educação Ambiental aborda um tema presente. O território é formado por uma comunidade complexa com alto índice demográfico, onde era um mangue. Articular tudo isso é a missão da escola afinal, estamos formando cidadãos para o futuro.