Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

EFEITO DO ENVELHECIMENTO NA ATIVIDADE DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL DURANTE O ANDAR USUAL

Palavra-chaves: ENVELHECIMENTO, ANDAR, ATIVIDADE CORTICAL Tema Livre (TL) AT 04: Comportamento motor, modelagem e métodos de análise do movimento
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Publicado em 19 de junho de 2019

Resumo

Apesar dos substratos neurais dos comprometimentos do andar associados ao envelhecimento nÃo serem completamente compreendidos, estudos recentes apontam que idosos apresentam maior ativaÇÃo do cÓrtex prÉ-frontal durante o andar. Entretanto, os estudos existentes nÃo consideram o processo de envelhecimento em um espectro mais amplo e, ao contrÁrio, apresentam comparaÇÕes limitadas a extremos de idade (adulto jovem X idoso). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do envelhecimento na atividade do cÓrtex prÉ-frontal durante o andar usual. Foram avaliados 89 participantes que foram distribuÍdos nos seguintes grupos etÁrios: 20-25 (G20), 30-35 (G30), 40-45 (G40), 50-55 (G50), 60-65 (G60) e 70-75 (G70) anos. Um sistema portÁtil de espectroscopia funcional de luz prÓxima ao infravermelho (fNIRS) de 8 canais (OctaMon, Artinis; frequÊncia de amostragem de 10 Hz) foi utilizado para o registro da atividade hemodinÂmica do cÓrtex prÉ-frontal. Os indivÍduos andaram em velocidade preferida ao redor de circuito de 26,8 m de comprimento, com duas retas paralelas de 7 m. Foram realizadas cinco tentativas com duraÇÃo de 60 s, sendo 30 s com o participante em repouso em pÉ e 30 s andando. Os dados da atividade do cÓrtex prÉ-frontal foram registrados pelo software Oxysofttm e a partir dos dados brutos de densidade Óptica, os valores de oxihemoglobina (HbO2) foram calculados empregando a lei modificada de Beer-Lambert. O sinal de cada tentativa foi dividido em trÊs perÍodos: repouso (10 s antes do inÍcio do andar), fase inicial (perÍodo entre 5 e 15 s apÓs o inÍcio do andar) e fase final (perÍodo entre 15 e 25 segundos apÓs o inÍcio do andar). A mÉdia do sinal normalizado (pela amplitude do sinal durante o experimento) foi calculada para cada perÍodo analisado e para cada hemisfÉrio cerebral e a diferenÇa de concentraÇÃo de HbO2 entre os perÍodos foi calculada para avaliar a mudanÇa relativa da atividade cortical entre o andar e o repouso. Um carpete com sensores de pressÃo (GAITRite®, frequÊncia de amostragem de 200 Hz) foi posicionado no centro de uma das retas para o registro da velocidade do andar. A anÁlise estatÍstica consistiu em ANCOVAs one-way (grupo), sendo controladas pela velocidade do andar. A ANCOVA revelou diferenÇa na concentraÇÃo de HbO2 do hemisfÉrio esquerdo entre os grupos G30 e G60 (fase inicial: p=0,003; fase final: p=0,002) e entre os grupos G30 e G50 (fase inicial: p=0,005). Os grupos G50 e G60 apresentaram maiores valores na concentraÇÃo de HbO2 durante o andar usual em comparaÇÃo com o grupo G30. Estes resultados sugerem que o aumento da atividade do cÓrtex prÉ-frontal durante o andar usual pode ter inÍcio antes dos 60 anos. Este aumento representa um andar menos automatizado, com utilizaÇÃo de recursos cognitivos prÉ-frontais (atenÇÃo e funÇÃo executiva). Apoio FAPESP (2016/21499-1; 2014/22308-0; 2018/0738-5) e CNPq (166467/2017-0; 147763/2017-7; 309045/2017-7; 429549/2018-0).

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