Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

HORTA NA ESCOLA - ESTRATEGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM

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Além disso o projeto possibilita a interação entre conteúdos de outras disciplinas, estabelecendo a interdisciplinaridade nos sistemas de ensino, (TOTE; ANDRADE, 2009). A horta inserida no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos, (MORGADO, 2006). No Brasil a educação ambiental foi regulamentada pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que define seus princípios básicos, incorporando oficialmente a Educação Ambiental nos sistemas de ensino. O nosso objetivo foi implantar uma horta na escola, avaliando sua aplicabilidade como método de ensino e de praticar a interdisciplinaridade, abordando os temas como educação ambiental, e educação para a saúde através da alimentação. Ele ajuda o aluno a compreender a importância da preservação do meio ambiente; de atuar em equipe; de incentivar mudanças nos hábitos alimentares; e mostra possibilidades de reaproveitamento de materiais,além de permitir a discussão sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, (FETTER; MULLER, 2008). O projeto foi realizado na Escola Estadual America na cidade de Uberaba-MG, como parte do PIBID/Biologia, para os públicos do ensino fundamental. No ensino fundamental trabalhou-se a importância ecológica, de uma alimentação saudável e equilibrada, benefícios das hortaliças e o estudo do crescimento e desenvolvimento dos vegetais, abordando a necessidade de luminosidade e nutrientes que a planta retira da terra para seu desenvolvimento, importância vital da água, manutenção da horta e proteção contra plantas invasoras e insetos-praga. Foi trabalhada a importância da reciclagem, demonstrado que podemos reutilizar em vez de comprar itens novos, assim diminuindo gastos e contribuindo com o meio ambiente. No primeiro momento foi feita a escolha de um local que estivesse exposto à chuva e ao sol em algum período do dia e com terreno em condições adequadas. O solo foi então preparado com os seguintes materiais: esterco bovino, enxada, pá, garrafas PET, baldes usados como medida, mangueira para irrigação, sementes de feijão e plântulas de alface, cebolinha e couve. Para o preparo do solo usou-se um balde de terra para meio balde de esterco bovino. Feita a mistura, preencheu-se as garrafas PET, já preparadas anteriormente pelos alunos no formato apropriado para plantio de alface. No próprio solo foi posto o restante da mistura para transplante das cebolinhas e couves. Irrigou-se, para melhor aclimatação no transplante das plântulas, e após um dia foi feito todo o transplante, com irrigação diária até a colheita. O projeto possibilitou o contato direto dos alunos com a terra, podendo preparar o solo, conhecer e associar os ciclos alimentares de semeadura, plantio e cuidado com as plantas e com a terra, e colheita. Este projeto teve uma ampla importância não só aos alunos como para a escola. Cada aluno levará para sua vida futura os benefícios da reutilização, principalmente de materiais que são mais difíceis de serem degenerados pela própria natureza, despertou o interesse pelo consumo de alimentos mais saudáveis, bem como demonstrou a possibilidade da prática da agricultura natural em espaços reduzidos, como apartamentos, casas e quintais. Para a escola trouxe a economia já que pode oferecer alimentos de baixo custo e mais saudáveis e frescos aos alunos. Neste projeto notou-se um maior interesse dos dos alunos, satisfação de poder ajudar o meio ambiente e adoção de hábitos mais saudáveis, além de melhor desempenho no aprendizado das aulas teóricas. A atividade contribuiu para a valorização das experiências e saberes dos alunos. Houve uma melhor interação entre alunos, todos contribuíram e ficaram satisfeitos por ver o trabalho feito por eles. A horta escolar é uma pratica pedagógica que favorece o ensino de ciências e, em nossa experiência mostrou-se muito eficiente para isso. Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Reciclagem, Conservação. Referências MORGADO, F. S. A Horta Escolar na Educação Ambiental e Alimentar: Experiência do Projeto Horta Viva nas Escolas Municipais de Florianópolis, 2008. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2016. FETTER, I. S.; MULLER, J. Agroecologia, merenda escolar e ervas medicinais: resgatando valores no ambiente escolar. 2008. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2016. TODE, A. P.; ANDRADE, M. A Educação Ambiental no Centro Estadual de Educação Continuada - CESEC - Betim, MG, 2009. Disponível em: Acesso em 11 de agos 2016. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

HORTA NA ESCOLA - ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM Samir Elisama Dias Milen Ferreira/ samirelisama@hotmail.com/ IFTM Uberaba Neide Paula Da Silveira / IFTM Uberaba Eixo Temático: Educação, diversidade e Inclusão social - com ênfase na relação entre educação, as culturas populares e movimentos sociais. Agência Financiadora: Capes Resumo Atualmente os educadores vêm enfrentando um grande desafio nas escolas: como despertar o interesse do aluno, motivá-lo para que, ao final, ele compreenda o conteúdo.Dentre as possíveis estratégias, uma é trazer a atividade prática para a aula. O projeto horta na escola tem esse objetivo.Ele possibilita a aproximação dos estudantes à realidade. A horta escolar é uma prática pedagógica que favorece o ensino de ciências, incentivando a pesquisa e discussão de temas como: cadeia alimentar, ciclos da matéria,interação entre os seres vivos, as características do solo, decomposição da matéria, nutrição, entre outros. Além disso o projeto possibilita a interação entre conteúdos de outras disciplinas, estabelecendo a interdisciplinaridade nos sistemas de ensino, (TOTE; ANDRADE, 2009). A horta inserida no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos, (MORGADO, 2006). No Brasil a educação ambiental foi regulamentada pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que define seus princípios básicos, incorporando oficialmente a Educação Ambiental nos sistemas de ensino. O nosso objetivo foi implantar uma horta na escola, avaliando sua aplicabilidade como método de ensino e de praticar a interdisciplinaridade, abordando os temas como educação ambiental, e educação para a saúde através da alimentação. Ele ajuda o aluno a compreender a importância da preservação do meio ambiente; de atuar em equipe; de incentivar mudanças nos hábitos alimentares; e mostra possibilidades de reaproveitamento de materiais,além de permitir a discussão sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, (FETTER; MULLER, 2008). O projeto foi realizado na Escola Estadual America na cidade de Uberaba-MG, como parte do PIBID/Biologia, para os públicos do ensino fundamental. No ensino fundamental trabalhou-se a importância ecológica, de uma alimentação saudável e equilibrada, benefícios das hortaliças e o estudo do crescimento e desenvolvimento dos vegetais, abordando a necessidade de luminosidade e nutrientes que a planta retira da terra para seu desenvolvimento, importância vital da água, manutenção da horta e proteção contra plantas invasoras e insetos-praga. Foi trabalhada a importância da reciclagem, demonstrado que podemos reutilizar em vez de comprar itens novos, assim diminuindo gastos e contribuindo com o meio ambiente. No primeiro momento foi feita a escolha de um local que estivesse exposto à chuva e ao sol em algum período do dia e com terreno em condições adequadas. O solo foi então preparado com os seguintes materiais: esterco bovino, enxada, pá, garrafas PET, baldes usados como medida, mangueira para irrigação, sementes de feijão e plântulas de alface, cebolinha e couve. Para o preparo do solo usou-se um balde de terra para meio balde de esterco bovino. Feita a mistura, preencheu-se as garrafas PET, já preparadas anteriormente pelos alunos no formato apropriado para plantio de alface. No próprio solo foi posto o restante da mistura para transplante das cebolinhas e couves. Irrigou-se, para melhor aclimatação no transplante das plântulas, e após um dia foi feito todo o transplante, com irrigação diária até a colheita. O projeto possibilitou o contato direto dos alunos com a terra, podendo preparar o solo, conhecer e associar os ciclos alimentares de semeadura, plantio e cuidado com as plantas e com a terra, e colheita. Este projeto teve uma ampla importância não só aos alunos como para a escola. Cada aluno levará para sua vida futura os benefícios da reutilização, principalmente de materiais que são mais difíceis de serem degenerados pela própria natureza, despertou o interesse pelo consumo de alimentos mais saudáveis, bem como demonstrou a possibilidade da prática da agricultura natural em espaços reduzidos, como apartamentos, casas e quintais. Para a escola trouxe a economia já que pode oferecer alimentos de baixo custo e mais saudáveis e frescos aos alunos. Neste projeto notou-se um maior interesse dos dos alunos, satisfação de poder ajudar o meio ambiente e adoção de hábitos mais saudáveis, além de melhor desempenho no aprendizado das aulas teóricas. A atividade contribuiu para a valorização das experiências e saberes dos alunos. Houve uma melhor interação entre alunos, todos contribuíram e ficaram satisfeitos por ver o trabalho feito por eles. 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