Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA NO ÂMBITO DA UEFS: AÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A CONSTITUIÇÃO DE UM TRABALHO COLABORATIVO

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Outras pesquisas têm sinalizado que o programa tem possibilitado refletir sobre as especificidades de cada contexto, bem como possam refletir sobre diferentes problemáticas relacionadas à Educação Básica (SILVESTRE; VALENTE, 2014; GIGLIO; LUGLI, 2013). Não observamos na literatura uma proposta de articulação entre as ações do PRP seguindo os princípios de um trabalho colaborativo. A existência dessa lacuna motivou-nos a desenvolver um subprojeto que versassem sobre esses princípios. O subprojeto de matemática da UEFS foi pensado e estruturado tomando como referências as discussões sobre trabalho colaborativo. Tomamos como referência os estudos de Ferreira e Miorim (2011), Fiorentini (2009), Cyrino (2013), Santana e Barbosa (2018), que argumentam que à voluntariedade, o respeito mútuo, a confiança, o comprometimento, a partilha de ideias e de experiência são princípios que marcam um trabalho colaborativo. Em consonância com esses estudos, articulamos ações que priorizaram a prática coletiva centrada no estudo, na reflexão e na investigação relacionadas ao ensino de Matemática. Entre as ações, tivemos uma palestra de abertura intitulada "Iniciação à docência: desafios à formação e organização de equipes colaborativas integrando universidade e escola". Em seguida, dialogamos sobre o estágio em Residência Pedagógica: saberes e expectativas dos atores envolvidos. Destacamos que até o momento, tivemos reuniões com características diferentes: reuniões instrucionais, reuniões formativas e reuniões de planejamento. Entre as reuniões instrucionais foram apresentados às diretrizes e normas do programa e para o curso de preceptores e plano de ambientação dos residentes na escola e sala de aula. Apresentada a proposta de formação, conhecimento e gestão de competências. As reuniões formativas permearam a estudos e pesquisas sobre ensino e aprendizagem tendo como foco: identidade profissional, desenvolvimento profissional, trabalho colaborativo, cenários de investigação, gestão curricular, comunicação em sala de aula de matemática, estudo de aulas e tarefas, que foi desenvolvido durante o curso de formação de preceptores e residentes. As reuniões de planejamento foram realizadas em paralelo, para delinear o plano de ambientação. Entre as ações destacamos também a articulação com o colegiado do curso e com os professores de estágio. Essa articulação promoveu a participação dos membros da PRP na Feira das Graduações e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A participação na feira e na SNCT foi legitimada com a Mostra de Matemática Carloman Carlos Borges que foi organizada em estandes, onde os residentes e preceptores socializaram resultados dos trabalhos desenvolvidos. Os residentes e preceptores, juntamente com outros estudantes de matemática oportunizaram aos visitantes (prioritariamente, estudantes da Educação Básica) contato com a Matemática de forma lúdica por meio de jogos, experimentos, curiosidades, entre outros. Durante o período destinado à ambientação, os estudantes desenvolveram ações investigativas em relação ao contexto escolar e acompanhamento em aulas de Matemática. Em seguida, tivemos momentos de reflexões sobre os aspectos observados de forma a delinear intervenções pedagógicas. A expectativa, é que em 2019, durante a regência, os residentes, juntamente, com os preceptores possam elaborar, implementar e registrar todas as ações desenvolvidas de forma que potencializem a aprendizagem de futuros professores de matemática e de professores em formação continuada. Os resultados sugerem que a experiência vivenciada reafirma a importância de incentivarmos o desenvolvimento de trabalhos colaborativos entre universidade e escola, entre estudantes e preceptores, entre professores de estágio e residentes. Além disso, o trabalho proposto sinalizou que há possibilidade de articulação entre o colegiado e os diferentes sujeitos que atuam no curso de Licenciatura em Matemática, podendo promover um trabalho conjunto, também, entre os componentes de conhecimento específico e pedagógico. Como implicação, o trabalho desenvolvido na Residência no âmbito da UEFS, oferece subsídios não só para o desenvolvimento de atividades de ensino, mas pode contribuir para estreitar a relação com a pesquisa e a extensão tendo como foco estudos e ações que tematizam a junção entre o programa e os estágios. A articulação desenvolvida no curso de Licenciatura em matemática, ainda está sendo experienciada, mas pode iluminar a reestruturação do próprio programa de forma que garanta que todos os estudantes e professores de estágios sejam contemplados com bolsa. Palavras-chave: Programa Residência Pedagógica, trabalho colaborativo, ações e implicações. Referências FERREIRA, A. C.; MIORIM, M. A. Collaborative work and the professional development of mathematics teachers: analysis of a Brazilian experience. In: BEDNARZ, N; FIORENTINI, D.; HUANG, R. (Org.). International approaches to professional development of mathematics teachers. University of Ottawa Press, 2011. FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: BORBA, M. C. e ARAÜJO, J. L. (org.) Pesquisa qualitativa em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 47-76. GIGLIO, Celia Maria Benedict; Lugli, Rosario Silvana Genta. Diálogos pertinentes na formação inicial e continuada de professores e gestores escolares. A concepção do Programa de Residência Pedagógica na UNIFESP. Pelotas, n. 46, p. 62- 82, set/dez, 2013. REIS, Valdeci Reis; SARTORI, Ademilde Silveira. Educação pública em risco: descontinuidades, golpes e resistência. Rev. Espaço do Currículo (online), João Pessoa, v.11, n.1, p. 59-70, jan./abr. 2018. SANTANA, Flávia Cristina de M; BARBOSA. Jonei Cerqueira. As relações pedagógicas em um trabalho colaborativo envolvendo professores de matemática: do conflito à gestão. In: CYRINO, Márcia Cristina de Costa Trindade. Temáticas emergentes de pesquisas sobre a formação de professores que ensinam matemática: desafios e perspectivas. Brasília, DF: SBEM, 2018. (Coleção SBEM). SILVESTRE, Magali Aparecida; VALENTE, Wagner Rodrigues. Professores em residência pedagógica: estágio para ensinar matemática. Petrópolis: Vozes, 2014. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Resumo Este resumo tem por objetivo apresentar as primeiras ações do programa residência pedagógica (PRP) - subprojeto de matemática no âmbito da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e possíveis implicações para a constituição de um trabalho colaborativo. Segundo edital Segundo edital CAPES nº 06/2018, a PRP é uma atividade de formação realizada por um discente regularmente matriculado em curso de licenciatura e desenvolvida numa escola pública de educação básica, denominada escola-campo. Segundo Reis e Sartorin (2018), uma primeira experiência foi realizada pelo curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Guarulhos que incluiu, em seu primeiro projeto pedagógico, o PRP. Outras pesquisas têm sinalizado que o programa tem possibilitado refletir sobre as especificidades de cada contexto, bem como possam refletir sobre diferentes problemáticas relacionadas à Educação Básica (SILVESTRE; VALENTE, 2014; GIGLIO; LUGLI, 2013). Não observamos na literatura uma proposta de articulação entre as ações do PRP seguindo os princípios de um trabalho colaborativo. A existência dessa lacuna motivou-nos a desenvolver um subprojeto que versassem sobre esses princípios. O subprojeto de matemática da UEFS foi pensado e estruturado tomando como referências as discussões sobre trabalho colaborativo. Tomamos como referência os estudos de Ferreira e Miorim (2011), Fiorentini (2009), Cyrino (2013), Santana e Barbosa (2018), que argumentam que à voluntariedade, o respeito mútuo, a confiança, o comprometimento, a partilha de ideias e de experiência são princípios que marcam um trabalho colaborativo. Em consonância com esses estudos, articulamos ações que priorizaram a prática coletiva centrada no estudo, na reflexão e na investigação relacionadas ao ensino de Matemática. Entre as ações, tivemos uma palestra de abertura intitulada "Iniciação à docência: desafios à formação e organização de equipes colaborativas integrando universidade e escola". Em seguida, dialogamos sobre o estágio em Residência Pedagógica: saberes e expectativas dos atores envolvidos. Destacamos que até o momento, tivemos reuniões com características diferentes: reuniões instrucionais, reuniões formativas e reuniões de planejamento. Entre as reuniões instrucionais foram apresentados às diretrizes e normas do programa e para o curso de preceptores e plano de ambientação dos residentes na escola e sala de aula. Apresentada a proposta de formação, conhecimento e gestão de competências. 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