Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: REFLEXÕES DA PRÁTICA DA APLICAÇÃO DE UM PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO ELZA GOERSCH (FORQUILHA-CE)

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Após esse primeiro momento, deu-se início a elaboração do projeto de intervenção, que também era requisitado pela disciplina. O tema para a elaboração do projeto foi sobre a manifestação da violência na escola, pois entende-se que no país vem sendo registrado altos índices de violência. Nesse contexto, seguindo a indicação do professor da disciplina de Geografia na escola, o projeto foi realizado com os alunos do ensino médio da turma do 3º ano "B". Segundo o docente, a turma de terceiro estava mais preparada para abordar a temática, uma vez que esta, já havia presenciado algumas situações a respeito da temática na escola. O projeto de intervenção tratou sobre a violência, e os motivos pelos quais o país se situa em uma crise de segurança. Desse modo, buscou-se situar o tema da violência ao ambiente escolar. Tomou-se como exemplo, os casos de bullying, violência verbal ou física, discriminação racial, religiosa, dentre outros aspectos da violência. Entendendo-se que, "o projeto de ação didática surge como uma resposta, como uma nova postura pedagógica para dar conta do desafio de compreender o sentido da escola, da sala de aula, hoje, para a formação das novas gerações." (Veiga 2006, p. 71). Se por um lado à escola é o local de reprodução das mais diversas facetas sociais, é nela também que temos a possibilidade que os indivíduos entrem em contato com o conhecimento, onde estas pessoas possam ser amparadas pelos professores, gestores e funcionários, este é o lugar que tem potencialidade de despertar nos alunos a capacidade de exercer sua a construção de conhecimentos, superar as diferenças sociais e tornarem a sociedade mais justa e igualitária. Conforme Leite (1996), há uma necessidade urgente de (re)significar o espaço escolar - com seus tempos, rituais, rotinas e processos - de modo que ele possa, efetivamente, estar voltado para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, cidadãos atuantes e participativos, como desejam os profissionais da educação. É importante compreender que esse conteúdo é trabalho na escola primeiro porque é necessário trabalha-lo devido à diversidade de alunos que a escola precisa atender, assim como também, atender as minorias que na escola também está presente. Sabendo-se que, na escola ocorrem atos de intolerância, e que estes atos podem ser resultado de ausência de discurso e conscientização sobre o tema, assim, o projeto proposto foi elaborado para abordar sobre essa temática. 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Após a divisão em grupos, os estudantes socializaram em uma roda de conversa sobre o que eles haviam presenciado de violência no ambiente escolar. Na sequência, os mesmos apresentaram as situações que eles presenciaram e justificaram porque aquelas situações eram consideradas de alguma forma, uma expressão de violência com um colega ou professor, presente na escola. Evidenciou-se, durante o estágio, que é muito importante dar vez e voz para os discentes, é preciso instigá-los a expressar o que eles sentem, sabem ou imaginam que seja incoerente na problemática social. Essa discussão, também contribui para a formação crítica do cidadão que está na escola. Vale ressaltar que durante as discussões, evidenciou-se que já existem estudantes que compreendem que tais atos intolerantes não devem ser praticados, mas os próprios alunos precisam se compreender como atores que praticam essas ações, que podem gerar diversos problemas psicológicos nos colegas. Entretanto, o desenvolvimento do estágio e o projeto de intervenção teve um papel muito importante na formação de futuros professores, uma vez que quando estes estiveram atuando em sala de aula, os futuros docentes, precisam desenvolver projetos que busquem abordar conhecimentos que visem a melhoria da relação social entre discente e docente ou aluno/aluno, assim como, atividades do dia-a-dia da sala de aula. Conclui-se que esse projeto também incentivou a identificação de problemas comuns na escola e que também estão presentes na sociedade. Desse modo, o projeto contribuiu para a formação do estudante/cidadão crítico, que sabe entender e fazer a leitura do espaço e da sociedade de forma consciente. . Palavras-chave: Estágio Supervisionado; Prática Docente; Violência; Projeto de Intervenção. Referências LEITE, Lúcia Helena Alvarez.; Pedagogia de Projetos: intervenção no presente. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Este trabalho aborda o relato de experiência referente à disciplina de Estágio IV, que é um componente curricular obrigatório do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sabendo-se que o estágio é um dos pilares da vida acadêmica, assim como para a profissão dos futuros educadores, o estágio deve, segundo Ricardo (2013), colocar em exercício a articulação entre a teoria e a prática. E, portanto, nesse relato consta o que foi vivenciado como estagiária na Escola de Ensino Médio Elza Goersch, localizada na cidade de Forquilha - CE, e a prática da realização do projeto de intervenção na mesma instituição. Antes da realização do projeto, conforme a necessidade da disciplina de Estágio IV, a princípio realizou-se as regências. Esse primeiro momento proporcionou o conhecimento da dinâmica da sala de aula e a troca de conhecimentos com os alunos. Após esse primeiro momento, deu-se início a elaboração do projeto de intervenção, que também era requisitado pela disciplina. O tema para a elaboração do projeto foi sobre a manifestação da violência na escola, pois entende-se que no país vem sendo registrado altos índices de violência. Nesse contexto, seguindo a indicação do professor da disciplina de Geografia na escola, o projeto foi realizado com os alunos do ensino médio da turma do 3º ano "B". Segundo o docente, a turma de terceiro estava mais preparada para abordar a temática, uma vez que esta, já havia presenciado algumas situações a respeito da temática na escola. O projeto de intervenção tratou sobre a violência, e os motivos pelos quais o país se situa em uma crise de segurança. Desse modo, buscou-se situar o tema da violência ao ambiente escolar. Tomou-se como exemplo, os casos de bullying, violência verbal ou física, discriminação racial, religiosa, dentre outros aspectos da violência. Entendendo-se que, "o projeto de ação didática surge como uma resposta, como uma nova postura pedagógica para dar conta do desafio de compreender o sentido da escola, da sala de aula, hoje, para a formação das novas gerações." (Veiga 2006, p. 71). Se por um lado à escola é o local de reprodução das mais diversas facetas sociais, é nela também que temos a possibilidade que os indivíduos entrem em contato com o conhecimento, onde estas pessoas possam ser amparadas pelos professores, gestores e funcionários, este é o lugar que tem potencialidade de despertar nos alunos a capacidade de exercer sua a construção de conhecimentos, superar as diferenças sociais e tornarem a sociedade mais justa e igualitária. Conforme Leite (1996), há uma necessidade urgente de (re)significar o espaço escolar - com seus tempos, rituais, rotinas e processos - de modo que ele possa, efetivamente, estar voltado para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, cidadãos atuantes e participativos, como desejam os profissionais da educação. É importante compreender que esse conteúdo é trabalho na escola primeiro porque é necessário trabalha-lo devido à diversidade de alunos que a escola precisa atender, assim como também, atender as minorias que na escola também está presente. Sabendo-se que, na escola ocorrem atos de intolerância, e que estes atos podem ser resultado de ausência de discurso e conscientização sobre o tema, assim, o projeto proposto foi elaborado para abordar sobre essa temática. 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