Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

COLETIVO CAMARADAS: RESSIGNIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE ATRAVÉS DA ARTE POLÍTICA NO CARIRI CEARENSE

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Essa pesquisa se deu por meio de observações participativas das ações desenvolvidas juntos aos movimentos sociais do Cariri cearense, bem como, através de entrevista semiestruturada com representantes dos mesmos. Foi realizada entre os meses de março e abril, em que foi possível observar a realidade em contato direto com a organização. Partimos das ideais que os movimentos sociais são importantes agentes de luta e reivindicações. As mobilizações sociais são fundamentais para a conquista e garantia de muitos direitos. A classificação dos movimentos sociais pode ser feita a partir dos objetivos e metas traçadas e pelo segmento social que cada movimento representa. Desta forma entender os movimentos sociais implica em conhecer o encadeamento de relações que conduz o processo de luta específico de cada movimento ou organização social, embora algumas pautas assumam caráter universal. Diante destas considerações nos perguntamos qual como as trajetórias e as teorias em que se ancoraram os movimentos sociais e educação popular no Brasil possibilitam entrever os movimentos sociais local? Como os movimentos sociais carirenses atuam na elaboração e implementação de políticas sociais privilegiando a dimensão da educação não formal e sua relação como o sistema de ensino escolar? Quais os aspectos da educação não formal e pedagógicos dos movimentos sociais no Cariri cearense? O que estas práticas permitem entender como as ações denominadas como de "educação popular" e suas matrizes político-ideológicos ressignificam a formação e a prática docente de estudantes do curso de licenciatura? Cientes da abrangência das questões acima levantadas, realizou-se um recorte espaço-temporal cuja finalidade foi propiciar o levantamento de dados empíricos em uma realidade específica, na qual fosse possível verificar tais aspectos. Para isso, escolheu-se o Coletivo Camarada, com sede em Crato, Ceará, para realizar a pesquisa. A escolha desse movimento social se deu através de vivências pessoais da estudante-pesquisadora. Assim, este trabalho aborda a arte política realizada pelo Coletivo Camaradas, em Crato, Ceará como forma de ressignificar a experiência docente. Propomo-nos aqui, discutir as contribuições do Coletivo Camaradas, enquanto movimento social, para o processo de valorização e ressignificação da comunidade do Gesso localizada no município de Crato-CE. Buscamos entender a dimensão educativa das práticas realizadas pelo referido movimento social através de Maria da Glória M. Gohn (1994, 2011, 2013); Valdete Boni, Silvia Jurema Leone Quaresma (2005); Allene Carvalho Lage (2013), Cleber Fabiano da Silva, Tânia Regina Raitz, Valéria Silva Ferreira (2009), Vilas Boas (2015) subsidiam as nossas reflexões, no sentido e significado dos movimentos sociais em diferentes épocas e contextos, além de potencializar as discussões em torno do caráter educativo que os movimentos sociais assumem em parceria com as instituições de ensino e nas próprias práticas no interior dos movimentos. Como resultados podemos constatar a participação do Coletivo Camaradas na comunidade do Gesso em parceria com as escolas municipais públicas e privadas e tambémcom as Universidades da Região do Cariri cearense, o que nos indica que esta organização, enquanto movimento social, tem um caráter educativo. Destacando as dimensões política e artística desta organização no processo de ressignificação de saberes e práticas docentes. Estas dimensões são desenvolvidas a partir das ações, intervenções e discussões construídas pelo Coletivo, ressaltando a produção artística de poesias. No entanto este caráter não se esgota no diálogo com as instituições de ensino mais está presente também nas ações desenvolvidas junto a classe trabalhadora com sentido de politização e conscientização. Palavras-chave: Coletivo Camaradas, Ressignificação, Formação e prática docente. Referências BONI, Valdete; QUARESMA, Silvia Jurema Leone. Aprendendo a Entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Florianópolis - SC, v. 2, p. 68-80, 2005. GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. [online]. 2000, vol.14, n.2, pp.03-11. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994. __________. Movimentos sociais na contemporaneidade. Rev. Bras. Educ., Ago 2011, vol.16, n 47, p.333-361. ISSN 1413-2478. __________. 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Diante destas considerações nos perguntamos qual como as trajetórias e as teorias em que se ancoraram os movimentos sociais e educação popular no Brasil possibilitam entrever os movimentos sociais local? Como os movimentos sociais carirenses atuam na elaboração e implementação de políticas sociais privilegiando a dimensão da educação não formal e sua relação como o sistema de ensino escolar? Quais os aspectos da educação não formal e pedagógicos dos movimentos sociais no Cariri cearense? O que estas práticas permitem entender como as ações denominadas como de "educação popular" e suas matrizes político-ideológicos ressignificam a formação e a prática docente de estudantes do curso de licenciatura? Cientes da abrangência das questões acima levantadas, realizou-se um recorte espaço-temporal cuja finalidade foi propiciar o levantamento de dados empíricos em uma realidade específica, na qual fosse possível verificar tais aspectos. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

COLETIVO CAMARADAS: RESSIGNIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE ATRAVÉS DA ARTE POLÍTICA NO CARIRI CEARENSE Luiz Carlos Carvalho Siqueira. 86luiz@gmail.com. Universidade Regional do Cariri. Maria Cíntia Gomes. Universidade Regional do Cariri. Cicera Nunes. Universidade Regional do Cariri. Eixo Temático: Educação, diversidade e Inclusão social - com ênfase na relação entre educação, as culturas populares e movimentos sociais. Resumo O presente trabalho aborda as práticas educativas dos movimentos sociais como possibilidade de ressignificação da formação e prática docente. Ele é fruto da pesquisa exploratória, qualitativa, realizada no componente curricular "Educação Popular e dos Movimentos Sociais" do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Regional do Cariri. Essa pesquisa se deu por meio de observações participativas das ações desenvolvidas juntos aos movimentos sociais do Cariri cearense, bem como, através de entrevista semiestruturada com representantes dos mesmos. 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Como os movimentos sociais carirenses atuam na elaboração e implementação de políticas sociais privilegiando a dimensão da educação não formal e sua relação como o sistema de ensino escolar? Quais os aspectos da educação não formal e pedagógicos dos movimentos sociais no Cariri cearense? O que estas práticas permitem entender como as ações denominadas como de "educação popular" e suas matrizes político-ideológicos ressignificam a formação e a prática docente de estudantes do curso de licenciatura? Cientes da abrangência das questões acima levantadas, realizou-se um recorte espaço-temporal cuja finalidade foi propiciar o levantamento de dados empíricos em uma realidade específica, na qual fosse possível verificar tais aspectos. Para isso, escolheu-se o Coletivo Camarada, com sede em Crato, Ceará, para realizar a pesquisa. A escolha desse movimento social se deu através de vivências pessoais da estudante-pesquisadora. Assim, este trabalho aborda a arte política realizada pelo Coletivo Camaradas, em Crato, Ceará como forma de ressignificar a experiência docente. Propomo-nos aqui, discutir as contribuições do Coletivo Camaradas, enquanto movimento social, para o processo de valorização e ressignificação da comunidade do Gesso localizada no município de Crato-CE. Buscamos entender a dimensão educativa das práticas realizadas pelo referido movimento social através de Maria da Glória M. Gohn (1994, 2011, 2013); Valdete Boni, Silvia Jurema Leone Quaresma (2005); Allene Carvalho Lage (2013), Cleber Fabiano da Silva, Tânia Regina Raitz, Valéria Silva Ferreira (2009), Vilas Boas (2015) subsidiam as nossas reflexões, no sentido e significado dos movimentos sociais em diferentes épocas e contextos, além de potencializar as discussões em torno do caráter educativo que os movimentos sociais assumem em parceria com as instituições de ensino e nas próprias práticas no interior dos movimentos. Como resultados podemos constatar a participação do Coletivo Camaradas na comunidade do Gesso em parceria com as escolas municipais públicas e privadas e tambémcom as Universidades da Região do Cariri cearense, o que nos indica que esta organização, enquanto movimento social, tem um caráter educativo. Destacando as dimensões política e artística desta organização no processo de ressignificação de saberes e práticas docentes. Estas dimensões são desenvolvidas a partir das ações, intervenções e discussões construídas pelo Coletivo, ressaltando a produção artística de poesias. No entanto este caráter não se esgota no diálogo com as instituições de ensino mais está presente também nas ações desenvolvidas junto a classe trabalhadora com sentido de politização e conscientização. Palavras-chave: Coletivo Camaradas, Ressignificação, Formação e prática docente. Referências BONI, Valdete; QUARESMA, Silvia Jurema Leone. Aprendendo a Entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Florianópolis - SC, v. 2, p. 68-80, 2005. GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. [online]. 2000, vol.14, n.2, pp.03-11. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994. __________. Movimentos sociais na contemporaneidade. Rev. Bras. Educ., Ago 2011, vol.16, n 47, p.333-361. ISSN 1413-2478. __________. Movimentos sociais no início do século XXI: Antigos e novos atores sociais. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 2013. LAGE, Allene Carvalho. Orientações epistemológicas para a pesquisa qualitativa em educação e movimentos sociais.In: Educação e Movimentos Sociais: caminhos para uma pedagogia de luta. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2013. SILVA, Cleber Fabiano da; RAITZ, Tânia Regina; FERREIRA, Valéria Silva. Desafios da Sociologia da Infância: uma área emergente. Itajaí, n 21, mar. 2009. Disponível em . Acessado em: 26 jul. 2018. VILAS BOAS, Alexandre Gomes. A(r)tivismo: Arte - Política - Ativismo - Sistemas Híbridos em ação. São Paulo: UNESP, 2015.

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