Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:O ENSINO DA MATEMATICA PARA ALUNOS SURDOS

"2018-12-03 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 52000
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2291
    "inscrito_id" => 423568
    "titulo" => "CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:O ENSINO DA MATEMATICA PARA ALUNOS SURDOS"
    "resumo" => " CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o ensino de matemática para alunos surdos Ana Telma da Silva Miranda/ana.telma@ifma.edu.br/IFMA Dayla Costa Guedes/IFMA Dea Nunes Fernandes/IFMA Fernanda Milla Silva Araújo/IFMA Letícia Baluz Maciel/IFMA EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL - COM ÊNFASE NA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO, AS CULTURAS POPULARES E MOVIMENTOS SOCIAIS. Resumo No cenário da educação escolar atual, percebe-se que cada vez mais aumentam os debates e as tentativas de inclusão de indivíduos portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEE), em classes regulares. Diante dos modelos de inclusão, a sociedade passa por um processo de adaptação, e busca incluir em seus sistemas sociais gerais tais pessoas com NEE. Algumas escolas vivenciam o embate da inclusão apenas de forma teórica, para cumprir e atender as garantias da Lei, porém nem sempre os alunos da Educação Especial estão incluídos de fato, principalmente no tocante a questões de aprendizagem. A matemática como uma ciência de extrema importância para a vida social, possui uma linguagem própria, com códigos muito específicos, podendo apresentar-se em alguns momentos com alguns conteúdos de difíceis assimilação, sendo assim muitas vezes um obstáculo nos processos de aprendizagem de muitos alunos na educação básica, e em especial de alunos com alguma necessidade educacional especial. Através de uma experiência proporcionada pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), na escola Estadual Unidade Integrada Duque de Caxias do município de São Luís no Maranhão, tivemos a oportunidade de vivenciar as dificuldades apresentadas pelo modelo atual de inclusão educacional, ao presenciarmos as complicações de um professor de matemática ao ministrar um conteúdo específico, para um aluno surdo, numa sala regular de ensino fundamental, onde mesmo com a presença de um intérprete, ficou evidente lacunas no processo de ensino, e como consequência, o não aprendizado do aluno em questão. A partir do exposto, surge a problemática central dessa pesquisa: Quais as dificuldades do ensino da matemática para alunos com deficiência auditiva? Sabemos que as dificuldades enfrentadas pelo professor são muitas, desde a sua formação que muitas vezes não contempla ações de inclusão, como a própria carência de metodologias que favoreçam o ensino da linguagem matemática. Também destacamos aspectos como a falta, ou a pobre interação entre professor e aluno em sala de aula, ainda mais em se tratando de alunos surdos, onde existe a presença de uma terceira pessoa, o intérprete, que na maioria das vezes acaba sendo cobrado para além do esperado pelo seu papel. Desta forma, o presente trabalho visa contribuir para discussão e levantamento de questões problemáticas que obstaculizam a aprendizagem dos conteúdos matemáticos, em especial para público alvo da educação especial como alunos surdos. O presente estudo tem como fundamentação teórica os conceitos defendidos por Vygotsky, que enfatiza a interação em sala de aula como potencial componente do processo ensino aprendizagem, e de Jean Piaget que sinaliza a importância dos jogos como ferramenta que favorece a aprendizagem dos alunos. Assim, destacamos a importância de um acréscimo na formação do professor sobre conhecimentos de metodologias inclusivas e a partir delas, proporcionar uma maior interação do professor com o aluno surdo, através, por exemplo, de utilização de metodologias lúdicas. De acordo com a Declaração de Salamanca recomenda-se que as escolas tenham que reconhecer as necessidades individuais dos alunos, para que se assegure um ensino de qualidade, utilizando-se de uma organização escolar e um adequado programa de estudos. Partindo desse pressuposto no Maranhão a partir de 1966, a educação pública passou a atender os alunos com deficiência auditiva, e a implementação do Projeto Plêiade de Educação de Excepcionais, marca oficialmente a educação especial no âmbito público. O Projeto tinha a finalidade de levar além da educação aos alunos excepcionais, o treinamento do pessoal ligado a campo especial. Para levantar as questões propostas nos objetivos, como quais as dificuldades de ensino da matemática para alunos surdos, foi escolhida a escola Duque de Caxias, com alunos da série do 6º ano A turno vespertino de 2018, como público alvo. Na unidade de ensino em questão ao longo de sua história percebe-se a constante presença de indivíduos com NEE. Porém o censo escolar 2017 demonstra a diminuição no número de matrículas fator que pode estar atrelado a falhas no processo educacional inclusivo. Trata se de uma pesquisa ainda em andamento, de natureza qualitativa, onde será utilizado para coleta de dados instrumentos como entrevistas e observação direta, com os sujeitos selecionados, sendo: 1 professor de matemática e 4 alunos (dois alunos surdos e dois ouvintes). Tendo como metodologia lúdica a utilização do ábaco para a fixação do conteúdo de Decomposição. Após a aplicação da atividade com o material concreto, busca-se evidenciar a importância das atividades lúdicas que exploram aspectos visuais para os alunos surdos na compreensão dos conteúdos matemáticos em sala de aula. Como um dos resultados desse trabalho, podemos citar a transformação que essa experiência nos proporcionou como futuros professores a de perceber a importância do uso de novas estratégias de ensino, a fim de alcançar a verdadeira inclusão na sala de aula. Também se espera que através de pesquisas e práticas pedagógicas inclusivas diminuam as lacunas que impedem a aprendizagem, dentre elas destacamos o preconceito, levando sempre em consideração que ser surdo é uma diferença, não uma deficiência. Palavras-chave: Ensino de Matemática. Inclusão. Alunos Surdos. Referências http://sistemas.educacao.ma.gov.br:8080/estatistica/escolas/escolas.php?cod_inep=21016585&ano=2017. SILVA, Ronaldo. et al. A Educação Escolar De Alunos Surdos Do Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Maranhão (IFMA) Campus Imperatriz. Imperatriz, MA; 2013. PEREIRA, Maria de Fátima Rodrigues. PEIXOTO, Elza Margarida de Mendonça. Política De Formação De Professores: Desafios No Contexto Da Crise Atual. 2009. "
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => ""
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:42"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:20:18"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DAYLA COSTA GUEDES"
    "autor_nome_curto" => "DAYLA"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 52000
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2291
    "inscrito_id" => 423568
    "titulo" => "CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:O ENSINO DA MATEMATICA PARA ALUNOS SURDOS"
    "resumo" => " CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o ensino de matemática para alunos surdos Ana Telma da Silva Miranda/ana.telma@ifma.edu.br/IFMA Dayla Costa Guedes/IFMA Dea Nunes Fernandes/IFMA Fernanda Milla Silva Araújo/IFMA Letícia Baluz Maciel/IFMA EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL - COM ÊNFASE NA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO, AS CULTURAS POPULARES E MOVIMENTOS SOCIAIS. Resumo No cenário da educação escolar atual, percebe-se que cada vez mais aumentam os debates e as tentativas de inclusão de indivíduos portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEE), em classes regulares. Diante dos modelos de inclusão, a sociedade passa por um processo de adaptação, e busca incluir em seus sistemas sociais gerais tais pessoas com NEE. Algumas escolas vivenciam o embate da inclusão apenas de forma teórica, para cumprir e atender as garantias da Lei, porém nem sempre os alunos da Educação Especial estão incluídos de fato, principalmente no tocante a questões de aprendizagem. A matemática como uma ciência de extrema importância para a vida social, possui uma linguagem própria, com códigos muito específicos, podendo apresentar-se em alguns momentos com alguns conteúdos de difíceis assimilação, sendo assim muitas vezes um obstáculo nos processos de aprendizagem de muitos alunos na educação básica, e em especial de alunos com alguma necessidade educacional especial. Através de uma experiência proporcionada pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), na escola Estadual Unidade Integrada Duque de Caxias do município de São Luís no Maranhão, tivemos a oportunidade de vivenciar as dificuldades apresentadas pelo modelo atual de inclusão educacional, ao presenciarmos as complicações de um professor de matemática ao ministrar um conteúdo específico, para um aluno surdo, numa sala regular de ensino fundamental, onde mesmo com a presença de um intérprete, ficou evidente lacunas no processo de ensino, e como consequência, o não aprendizado do aluno em questão. A partir do exposto, surge a problemática central dessa pesquisa: Quais as dificuldades do ensino da matemática para alunos com deficiência auditiva? Sabemos que as dificuldades enfrentadas pelo professor são muitas, desde a sua formação que muitas vezes não contempla ações de inclusão, como a própria carência de metodologias que favoreçam o ensino da linguagem matemática. Também destacamos aspectos como a falta, ou a pobre interação entre professor e aluno em sala de aula, ainda mais em se tratando de alunos surdos, onde existe a presença de uma terceira pessoa, o intérprete, que na maioria das vezes acaba sendo cobrado para além do esperado pelo seu papel. Desta forma, o presente trabalho visa contribuir para discussão e levantamento de questões problemáticas que obstaculizam a aprendizagem dos conteúdos matemáticos, em especial para público alvo da educação especial como alunos surdos. O presente estudo tem como fundamentação teórica os conceitos defendidos por Vygotsky, que enfatiza a interação em sala de aula como potencial componente do processo ensino aprendizagem, e de Jean Piaget que sinaliza a importância dos jogos como ferramenta que favorece a aprendizagem dos alunos. Assim, destacamos a importância de um acréscimo na formação do professor sobre conhecimentos de metodologias inclusivas e a partir delas, proporcionar uma maior interação do professor com o aluno surdo, através, por exemplo, de utilização de metodologias lúdicas. De acordo com a Declaração de Salamanca recomenda-se que as escolas tenham que reconhecer as necessidades individuais dos alunos, para que se assegure um ensino de qualidade, utilizando-se de uma organização escolar e um adequado programa de estudos. Partindo desse pressuposto no Maranhão a partir de 1966, a educação pública passou a atender os alunos com deficiência auditiva, e a implementação do Projeto Plêiade de Educação de Excepcionais, marca oficialmente a educação especial no âmbito público. O Projeto tinha a finalidade de levar além da educação aos alunos excepcionais, o treinamento do pessoal ligado a campo especial. Para levantar as questões propostas nos objetivos, como quais as dificuldades de ensino da matemática para alunos surdos, foi escolhida a escola Duque de Caxias, com alunos da série do 6º ano A turno vespertino de 2018, como público alvo. Na unidade de ensino em questão ao longo de sua história percebe-se a constante presença de indivíduos com NEE. Porém o censo escolar 2017 demonstra a diminuição no número de matrículas fator que pode estar atrelado a falhas no processo educacional inclusivo. Trata se de uma pesquisa ainda em andamento, de natureza qualitativa, onde será utilizado para coleta de dados instrumentos como entrevistas e observação direta, com os sujeitos selecionados, sendo: 1 professor de matemática e 4 alunos (dois alunos surdos e dois ouvintes). Tendo como metodologia lúdica a utilização do ábaco para a fixação do conteúdo de Decomposição. Após a aplicação da atividade com o material concreto, busca-se evidenciar a importância das atividades lúdicas que exploram aspectos visuais para os alunos surdos na compreensão dos conteúdos matemáticos em sala de aula. Como um dos resultados desse trabalho, podemos citar a transformação que essa experiência nos proporcionou como futuros professores a de perceber a importância do uso de novas estratégias de ensino, a fim de alcançar a verdadeira inclusão na sala de aula. Também se espera que através de pesquisas e práticas pedagógicas inclusivas diminuam as lacunas que impedem a aprendizagem, dentre elas destacamos o preconceito, levando sempre em consideração que ser surdo é uma diferença, não uma deficiência. Palavras-chave: Ensino de Matemática. Inclusão. Alunos Surdos. Referências http://sistemas.educacao.ma.gov.br:8080/estatistica/escolas/escolas.php?cod_inep=21016585&ano=2017. SILVA, Ronaldo. et al. A Educação Escolar De Alunos Surdos Do Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Maranhão (IFMA) Campus Imperatriz. Imperatriz, MA; 2013. PEREIRA, Maria de Fátima Rodrigues. PEIXOTO, Elza Margarida de Mendonça. Política De Formação De Professores: Desafios No Contexto Da Crise Atual. 2009. "
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => ""
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:42"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:20:18"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DAYLA COSTA GUEDES"
    "autor_nome_curto" => "DAYLA"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o ensino de matemática para alunos surdos Ana Telma da Silva Miranda/ana.telma@ifma.edu.br/IFMA Dayla Costa Guedes/IFMA Dea Nunes Fernandes/IFMA Fernanda Milla Silva Araújo/IFMA Letícia Baluz Maciel/IFMA EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL - COM ÊNFASE NA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO, AS CULTURAS POPULARES E MOVIMENTOS SOCIAIS. Resumo No cenário da educação escolar atual, percebe-se que cada vez mais aumentam os debates e as tentativas de inclusão de indivíduos portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEE), em classes regulares. Diante dos modelos de inclusão, a sociedade passa por um processo de adaptação, e busca incluir em seus sistemas sociais gerais tais pessoas com NEE. Algumas escolas vivenciam o embate da inclusão apenas de forma teórica, para cumprir e atender as garantias da Lei, porém nem sempre os alunos da Educação Especial estão incluídos de fato, principalmente no tocante a questões de aprendizagem. A matemática como uma ciência de extrema importância para a vida social, possui uma linguagem própria, com códigos muito específicos, podendo apresentar-se em alguns momentos com alguns conteúdos de difíceis assimilação, sendo assim muitas vezes um obstáculo nos processos de aprendizagem de muitos alunos na educação básica, e em especial de alunos com alguma necessidade educacional especial. Através de uma experiência proporcionada pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), na escola Estadual Unidade Integrada Duque de Caxias do município de São Luís no Maranhão, tivemos a oportunidade de vivenciar as dificuldades apresentadas pelo modelo atual de inclusão educacional, ao presenciarmos as complicações de um professor de matemática ao ministrar um conteúdo específico, para um aluno surdo, numa sala regular de ensino fundamental, onde mesmo com a presença de um intérprete, ficou evidente lacunas no processo de ensino, e como consequência, o não aprendizado do aluno em questão. A partir do exposto, surge a problemática central dessa pesquisa: Quais as dificuldades do ensino da matemática para alunos com deficiência auditiva? Sabemos que as dificuldades enfrentadas pelo professor são muitas, desde a sua formação que muitas vezes não contempla ações de inclusão, como a própria carência de metodologias que favoreçam o ensino da linguagem matemática. Também destacamos aspectos como a falta, ou a pobre interação entre professor e aluno em sala de aula, ainda mais em se tratando de alunos surdos, onde existe a presença de uma terceira pessoa, o intérprete, que na maioria das vezes acaba sendo cobrado para além do esperado pelo seu papel. Desta forma, o presente trabalho visa contribuir para discussão e levantamento de questões problemáticas que obstaculizam a aprendizagem dos conteúdos matemáticos, em especial para público alvo da educação especial como alunos surdos. O presente estudo tem como fundamentação teórica os conceitos defendidos por Vygotsky, que enfatiza a interação em sala de aula como potencial componente do processo ensino aprendizagem, e de Jean Piaget que sinaliza a importância dos jogos como ferramenta que favorece a aprendizagem dos alunos. Assim, destacamos a importância de um acréscimo na formação do professor sobre conhecimentos de metodologias inclusivas e a partir delas, proporcionar uma maior interação do professor com o aluno surdo, através, por exemplo, de utilização de metodologias lúdicas. De acordo com a Declaração de Salamanca recomenda-se que as escolas tenham que reconhecer as necessidades individuais dos alunos, para que se assegure um ensino de qualidade, utilizando-se de uma organização escolar e um adequado programa de estudos. Partindo desse pressuposto no Maranhão a partir de 1966, a educação pública passou a atender os alunos com deficiência auditiva, e a implementação do Projeto Plêiade de Educação de Excepcionais, marca oficialmente a educação especial no âmbito público. O Projeto tinha a finalidade de levar além da educação aos alunos excepcionais, o treinamento do pessoal ligado a campo especial. Para levantar as questões propostas nos objetivos, como quais as dificuldades de ensino da matemática para alunos surdos, foi escolhida a escola Duque de Caxias, com alunos da série do 6º ano A turno vespertino de 2018, como público alvo. Na unidade de ensino em questão ao longo de sua história percebe-se a constante presença de indivíduos com NEE. Porém o censo escolar 2017 demonstra a diminuição no número de matrículas fator que pode estar atrelado a falhas no processo educacional inclusivo. Trata se de uma pesquisa ainda em andamento, de natureza qualitativa, onde será utilizado para coleta de dados instrumentos como entrevistas e observação direta, com os sujeitos selecionados, sendo: 1 professor de matemática e 4 alunos (dois alunos surdos e dois ouvintes). Tendo como metodologia lúdica a utilização do ábaco para a fixação do conteúdo de Decomposição. Após a aplicação da atividade com o material concreto, busca-se evidenciar a importância das atividades lúdicas que exploram aspectos visuais para os alunos surdos na compreensão dos conteúdos matemáticos em sala de aula. Como um dos resultados desse trabalho, podemos citar a transformação que essa experiência nos proporcionou como futuros professores a de perceber a importância do uso de novas estratégias de ensino, a fim de alcançar a verdadeira inclusão na sala de aula. Também se espera que através de pesquisas e práticas pedagógicas inclusivas diminuam as lacunas que impedem a aprendizagem, dentre elas destacamos o preconceito, levando sempre em consideração que ser surdo é uma diferença, não uma deficiência. Palavras-chave: Ensino de Matemática. Inclusão. Alunos Surdos. Referências http://sistemas.educacao.ma.gov.br:8080/estatistica/escolas/escolas.php?cod_inep=21016585&ano=2017. SILVA, Ronaldo. et al. A Educação Escolar De Alunos Surdos Do Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Maranhão (IFMA) Campus Imperatriz. Imperatriz, MA; 2013. PEREIRA, Maria de Fátima Rodrigues. PEIXOTO, Elza Margarida de Mendonça. Política De Formação De Professores: Desafios No Contexto Da Crise Atual. 2009.

Compartilhe:

Visualização do Artigo

Infelizmente, não conseguimos localizar o arquivo para download. Mas não se preocupe, nossa equipe já foi notificada do problema e já estamos trabalhando para a resolução! Tente novamente mais tarde!

Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.