Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A LITERATURA INFANTIL COMO VIA DE MÃO DUPLA DO PIBID - UEMG (SUBPROJETO DE LEOPOLDINA - MG) - NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE DOCENTES DE PEDAGOGIA E DE LEITORES DOS ANOS INICIAIS

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Concomitantemente, explicita as experiências pedagógicas dessas acadêmicas participantes do PIBID, ao longo desses seis anos, em escolas, onde articularam os estudos teóricos da graduação com a realidade educacional brasileira, imersa numa diversidade de desafios que interferiam e interferem no ensino e na aprendizagem dos estudantes. Nessa perspectiva, sabendo-se que grande parte dos alunos dos Anos Iniciais são conduzidos para os Anos Finais do Ensino Fundamental, automaticamente, mesmo sem dominarem as habilidades da competência leitora, comprometendo, portanto, seu aprendizado nas mais diversas áreas do conhecimento, bem como, na sua vida pessoal, tornou-se preponderante viabilizar práticas pedagógicas que os possibilitassem desenvolvê-las. De acordo com Nóvoa (2002), para diversificar os modelos pedagógicos existentes, na escola, é necessário proporcionar novos saberes pedagógicos e científicos aos professores. Para tanto, essa formação passa pela experimentação, inovação e ensaio in loco, sustentada por reflexão crítica, fato concretizado com as bolsistas do PIBID, de Leopoldina. Sobre a relevância da leitura, na vida do indivíduo, Silva (2002) afirma que é por meio da leitura que este participa da vida social, compreendendo o presente e o passado, podendo interferir na transformação sociocultural futura. Contudo, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1997) expõem que o fato de o aluno saber codificar e decodificar os signos linguísticos não significa que ele compreenda o que leu e que saiba produzir textos. Colomer e Camps (2002) acrescentam que não basta aprender a ler, se não houver interesse do leitor quanto ao desejo de compreender o texto e seu propósito. Assim, Villardi (1997) assevera que mais que ensinar ler, indispensável se torna ensinar gostar de ler e isso só ocorre por meio do prazer. Para tanto, Zilberman (2003) diz que a obra literária pode oferecer um horizonte de criatividade e fantasia enquanto ficção, solidarizando-se com o mundo infantil. Coelho (2010) institui a literatura como o microcosmo da realidade, por ser arte da palavra. Para ela, hoje, o ensino de literatura possui um comprometimento com a formação do leitor e sua consciência de mundo, frente a uma sociedade em constante transformação tecnológica. Desse modo, a literatura é um agente transformador pelo convívio e diálogo que o leitor estabelece com o livro. Também Coelho (2000) declara que a escola se configura como espaço privilegiado para a literatura, onde o leitor recebe influências e é estimulado por atividades programadas, na sala de aula e na biblioteca, bem como nas atividades livres, onde o aluno atua em oficinas de criatividadesdee. Nessa mesma obra, a autora distingue literatura tradicional de literatura contemporânea: a primeira valoriza o individualismo, racionalismo, racismo e a obediência; já a segunda abre espaço para a solidariedade, questiona-se o autoritarismo, prestigia-se a intuição do homem para a descoberta da verdadeira realidade do mundo e dos homens e há a luta contra as intolerâncias. Todavia, para que o estudante desfrute da força humanizadora da literatura, Cosson (2014) afirma que o leitor precisa mergulhar nessa leitura. Dessa forma, apresenta ao professor práticas de letramento literário, através de duas sequências: a básica e a expandida. Por ser a básica (motivação, introdução, leitura e interpretação) destinada, também, ao Ensino Fundamental, Anos Iniciais, optou-se por ela. Segundo Abramovich (1995), as histórias de ficção apresentam uma variedade de saberes, proporcionando à criança a assimilação de muitos conhecimentos simultaneamente. Logo, expandiu-se o trabalho literário, nas escolas participantes, intencionando formar o leitor numa perspectiva interdisciplinar e transversal, primando pelos Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais (1997) e pelo Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2008), os quais consideram como compromisso da escola a construção da cidadania do seu educando, para que este compreenda a realidade social e os direitos, bem como as responsabilidades, relacionadas à vida pessoal, coletiva e ambiental. Em busca de uma pedagogia que abrangesse tudo o que foi abordado, anteriormente, primou-se pela Pedagogia de Projetos. Para Barbosa (2013), essa pedagogia compreende uma visão multifacetada sobre determinado tema. Nesse contexto, Corsino (2009) afirma que são fundamentais a mobilização e o envolvimento dos sujeitos, ao investigarem respostas para possíveis problemas e necessidades. Sobre o percurso metodológico utilizado, este se fundou em estudos bibliográficos e relatórios do PIBID-UEMG de Leopoldina de 2012 a 2017, respectivamente. Primeiramente, fez-se um resumo da origem do PIBID, no Brasil, e a instituição deste na UEMG, universidade multicampi, bem como na Unidade de Leopoldina. Em seguida, apresentou-se o percurso cronológico das ações pedagógicas dos bolsistas do PIBID de Leopoldina nas escolas participantes. Com base nos projetos e ações efetivas realizados pelo PIBID-UEMG, subprojeto de Pedagogia de Leopoldina, entre os anos de 2012 e 2017, observou-se como ocorreram repercussões positivas do programa na formação inicial docente dos acadêmicos bolsistas, uma vez que puderam construir uma série de saberes, envolvendo teoria e prática, a partir da correlação dos estudos universitários com o desenvolvimento e execução de práticas pedagógicas, no espaço escolar, onde, atuarão, futuramente, como profissionais da educação. Outrossim, constatou-se o desenvolvimento da competência leitora dos alunos envolvidos, por meio dos resultados apresentados pelos docentes das escolas parceiras, demonstrando, portanto, a eficiência e a eficácia dos processos pedagógicos implementados. Palavras-chave: PIBID de Leopoldina, formação inicial docente, formação do leitor, literatura infantil Referências: ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scipione, 1995. p. 17. BARBOSA, Maria Carmen Silveira Barbosa. Trabalhando com projetos pedagógicos. In: RENDIN, Marita Martins (et al.). Planejamento, práticas e projetos pedagógicos. Porto Alegre: Mediação, 2013.p. 39-64. BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial de Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2008. p. 31. _______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997. p. 27-28. COELHO, N. N. Literatura Infantil: teoria, análise e didática. 7.ed. São Paulo: Moderna, 2000. p. 28-30. _______. Literatura infantil: teoria, análise e didática. 11. ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 28-30. COLOMER, T.; CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 90. COSSON, R. Letramento Literário: teoria e pratica. 2º ed. São Paulo: Contexto, 2014. p. 66."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

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A LITERATURA INFANTIL COMO VIA DE MÃO DUPLA DO PIBID - UEMG (SUBPROJETO DE LEOPOLDINA - MG) - NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE DOCENTES DE PEDAGOGIA E DE LEITORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, DE 2012 A 2017 Anicézia P. R. Bette/anicezia.romanhol@uemg.br/ UEMG Eixo Temático: Educação, linguagens, tecnologias e valores - com ênfase em referenciais, metodologias e práticas na formação humana na perspectiva emancipatória Resumo Este artigo visa a apresentar os projetos de literatura infantil, produzidos e aplicados por alunas-bolsistas do Curso de Pedagogia, do PIBID - UEMG, subprojeto da Unidade de Leopoldina (MG), em quatro instituições públicas de Ensino Fundamental, Anos Iniciais, da respectiva cidade, entre os anos de 2012 e 2017. Concomitantemente, explicita as experiências pedagógicas dessas acadêmicas participantes do PIBID, ao longo desses seis anos, em escolas, onde articularam os estudos teóricos da graduação com a realidade educacional brasileira, imersa numa diversidade de desafios que interferiam e interferem no ensino e na aprendizagem dos estudantes. Nessa perspectiva, sabendo-se que grande parte dos alunos dos Anos Iniciais são conduzidos para os Anos Finais do Ensino Fundamental, automaticamente, mesmo sem dominarem as habilidades da competência leitora, comprometendo, portanto, seu aprendizado nas mais diversas áreas do conhecimento, bem como, na sua vida pessoal, tornou-se preponderante viabilizar práticas pedagógicas que os possibilitassem desenvolvê-las. De acordo com Nóvoa (2002), para diversificar os modelos pedagógicos existentes, na escola, é necessário proporcionar novos saberes pedagógicos e científicos aos professores. Para tanto, essa formação passa pela experimentação, inovação e ensaio in loco, sustentada por reflexão crítica, fato concretizado com as bolsistas do PIBID, de Leopoldina. Sobre a relevância da leitura, na vida do indivíduo, Silva (2002) afirma que é por meio da leitura que este participa da vida social, compreendendo o presente e o passado, podendo interferir na transformação sociocultural futura. Contudo, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1997) expõem que o fato de o aluno saber codificar e decodificar os signos linguísticos não significa que ele compreenda o que leu e que saiba produzir textos. Colomer e Camps (2002) acrescentam que não basta aprender a ler, se não houver interesse do leitor quanto ao desejo de compreender o texto e seu propósito. Assim, Villardi (1997) assevera que mais que ensinar ler, indispensável se torna ensinar gostar de ler e isso só ocorre por meio do prazer. Para tanto, Zilberman (2003) diz que a obra literária pode oferecer um horizonte de criatividade e fantasia enquanto ficção, solidarizando-se com o mundo infantil. Coelho (2010) institui a literatura como o microcosmo da realidade, por ser arte da palavra. Para ela, hoje, o ensino de literatura possui um comprometimento com a formação do leitor e sua consciência de mundo, frente a uma sociedade em constante transformação tecnológica. Desse modo, a literatura é um agente transformador pelo convívio e diálogo que o leitor estabelece com o livro. Também Coelho (2000) declara que a escola se configura como espaço privilegiado para a literatura, onde o leitor recebe influências e é estimulado por atividades programadas, na sala de aula e na biblioteca, bem como nas atividades livres, onde o aluno atua em oficinas de criatividadesdee. 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