Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

COMPARATIVO DE RISCO ERGONÔMICO EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM FASE INICIAL E FINAL DE OBRA - ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE ARARUNA, PB

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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

O setor da construção civil é uma indústria de elevados riscos, sendo assim as empresas desse setor buscam a cada dia mais a segurança para seus trabalhadores. A despeito dos custos acrescentados com as medidas de segurança, aderir a esses procedimentos finda por diminuir os custos adicionais, porventura, da mão de obra ausente ou custos com reparo de danos causados a funcionários que não executam suas atividades conforme as normas de segurança, tanto por falta de treinamento quanto por não aplicação do treinamento (ALMEIDA, 2016). Os riscos ergonômicos no setor da construção civil são desde complicações relacionadas à coluna vertebral, pele, audição e lesões, bem como os efeitos de trabalho exposto ao sol, ruído, vibrações, produtos químicos, eletricidade, dentre outros fatores, chegando até ocorrência de acidentes (BORBA e SOARES, 2013). Este estudo tem como principal objetivo montar um panorama da situação dos riscos ergonômicos na microrregião do Curimataú Oriental, no município de Araruna, Paraíba, através da análise comparativa do grau de risco ergonômico de atividades corriqueiras de serventes e pedreiros de uma obra na fase inicial e final por meio de dados gerados pelo programa computacional Ergolândia. Além de se classificar como um estudo de aspectos qualitativo, quantitativo e descritiva, visto que averigua a intensidade de determinadas atividades e detalha os prováveis pontos que necessitam de melhorias para um melhor bem-estar físico do trabalhador. As ferramentas de análise utilizadas foram um questionário com as possíveis queixas para serem assinaladas; observação da execução das tarefas diretamente no canteiro de obra e fotos para o registro das posturas. Todas as ferramentas auxiliaram no momento de alimentar o programa Ergolândia, no qual foi utilizado o modelo OWAS (Ovako Working Posture Analysin System) para processamento dos dados e determinação do grau de risco ergonômico postural envolvido em cada atividade realizada pelos operários tanto na fase inicial quanto na fase de acabamento da obra. O modelo OWAS classifica as atividades em quatro tipos de riscos, no qual o primeiro grau de risco na postura dispensa cuidados; no segundo, a postura deve ser revisada; no terceiro, a postura merece atenção a curto prazo; e no quarto, a postura merece atenção imediata, necessitando correções urgente. Por último, comparou-se o grau de risco envolvido em cada atividade da obra conforme sua fase a fim de saber a fase que apresentou maior grau de risco ao trabalhador. Dos resultados obtidos, verificou-se que todas as atividades apresentam grau de risco entre o um e o três, ou seja, que precisam de algumas correções e atenção em curto prazo, e outras poucas se quer necessitam de cuidados. Na análise comparativa entre os graus de risco ergonômicos nas fases inicial e final, obteve-se que as duas fases apresentam quase os mesmos graus de risco postural, visto que as mesmas características de risco ergonômico, transporte de materiais e a mudança de altura de trabalho, continuam afetando a coluna, braços e pernas, são aspectos mais críticos no desgaste das articulações, e que acompanham os operários no decorrer da obra do início ao fim. Porém, com apenas algumas medidas mitigadoras, os riscos envolvidos reduziriam bastante para algumas atividades, como manter a postura ereta no assentamento de tijolos e dobrar os joelhos ao invés da coluna ao agachar-se para pegar material, da mesma forma para pintura e aplicação de massa corrida na fase de acabamento. Concluiu-se que os trabalhadores da construção civil na região analisada estão sujeitos a graves riscos posturais, os quais mudam de região anatômica conforme o tipo de atividade executada. Entretanto, através da adoção de boas práticas, treinamento ergonômico e as correções adequadas, esses riscos podem ser suavizados.

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