O artigo apresenta a discussão acerca da psicologia escolar junto as pessoas com deficiências. Desse modo, resgata-se a história da psicologia escolar contextualizando a sua forma de inserção e atuação. Apresenta-se os limites institucionais e profissionais existentes e a fragilidade acerca da amplitude que representa o contexto escolar e os seus processos inclusivos. O texto percorre na sequência, as críticas que fizeram com que um novo perfil de profissional e claro, uma nova forma de atuação fosse estabelecida, a qual se apresenta numa nova visão de saúde mental, de direitos humanos e de protagonismo social. Como resultado, percebe-se ainda a necessidade de ampliação do novo modelo, o estabelecimento de vínculos entre os atores da comunidade escolar, e o reconhecimento social da comunidade de que independentemente da existência de uma patologia, o ser humano é complexo, e digno de todas as garantias humanas e sociais.