Este artigo tem como objetivo retratar a necessidade de se discutir acerca de inclusão no âmbito escolar, enfatizando a questão da diferença. Consiste em um estudo bibliográfico. Para tanto, recorre a autores como Mattos, Mantoan, Miyashiro e Schilling, bem como alguns documentos legais relacionados à questão da inclusão. A inclusão no campo educacional requer um olhar sem diferenciações em sala de aula, enxergando o aluno como ele é, sem que existam qualquer tipo de estereotipo ou rotulação, possibilitando ao mesmo o acesso a tudo o que for proposto pela instituição, independente de suas limitações. No campo educacional além das limitações visíveis tem-se que reeducar o olhar de todos os envolvidos, quanto a interação e a aprendizagem, levando em conta a realidade na qual o aluno esta inserido, . A instituição escolar tem sobre si uma enorme responsabilidade, uma vez que a inclusão na escola, diz respeito a valorizar as diferenças, e a criar politicas de inclusão a fim de assegurar a participação de todos. Inclusão requer respeito ao próximo, as suas variadas formas de ser e estar no mundo, desse modo, o ambiente escolar tem como um de seus deveres garantir a inclusão dos aprendizes, entre eles os que apresentam necessidades especiais. A escola, como campo do saber deve reconhecer-se como agente de inclusão, comprometendo-se a combater qualquer tipo de exclusão, seja ela entre os aprendizes, entre educadores e aprendizes, ou entre os funcionários do respectivo local de trabalho. Esse estudo possibilitou trocas culturais, produção e desconstrução de significados, pensar alternativas e acreditar em uma educação comprometida com as diferenças sociais e com as limitações do outro.