A inclusão de alunos com deficiência é amplamente garantida pela legislação vigente no Brasil. Atualmente a discussão deve ser pautada pela qualificação do processo educacional destes alunos na escola regular. Pessoas com TEA podem apresentar déficits no comportamento e na interação social que podem ser obstáculos ao sucesso acadêmico destes alunos. Esta pesquisa teve como objetivo propor uma intervenção mediada por pares para estimular o desenvolvimento das habilidades de comunicação e interação social das crianças com TEA no ambiente escolar. A investigação foi feita com dois alunos com TEA, estudantes de escolas da rede municipal de Pelotas e que apresentavam déficits nas habilidades de comunicação e interação social. A pesquisa contou com a participação da professora e de dois estudantes com desenvolvimento típico para cada um dos alunos com TEA. Foram contabilizados, durante atividades livres, os atos comunicativos/interativos das crianças com TEA na fase A (baseline) e fase B (intervenção). Os dois participantes apresentaram aumento no número de atos comunicativos/interativos, com significância tanto estatística quanto social.