RESUMO: O presente trabalho se propõe a uma reflexão sobre os desafios de uma aluna com discalculia no curso técnico em mecânica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Mossoró. Bem como as possíveis implicações e situações encontradas pelos profissionais da educação em seu cotidiano profissional com relação a inserção de alunos com necessidades de atendimentos educacionais específicos que frequentam a educação profissional. Desta forma, faremos considerações acerca de uma prática educacional que atenda aos novos paradigmas da educação inclusiva nos cursos profissionais do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, apresentando, através de observações, os principais desafios encontrados por estes educadores. Refletindo no conceito de que a educação inclusiva pressupõe a construção de uma escola unitária para todos em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar no estudante a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar a todos para que obtenham sucesso escolar. Assim, em vez de pressupor que o estudante deva ajustar-se a padrões de “normalidade” para aprender, aponta para a escola o desafio de ajustar-se para atender a diversidade de seus estudantes. (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial/CNE, 2001). A inclusão para Sassaki (1997, p. 41) é entendida “como um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade”.