A ideia de que a escola inclusiva é aquela que atende alunos com deficiência é um equívoco, que permeia inclusive as instâncias gestoras das instituições de ensino. Questão esta que gera uma falsa sensação de eficiência educativa, em especial por estar associada ao fato de que docentes que atendem diretamente aos estudantes com deficiência, em regra, possuem especialização voltado para tal atendimento. Contudo possuir formação, seja por exigência legal, seja por direcionamento profissional não é o suficiente para atender as necessidades do educando em questão, aprimorar-se, aperfeiçoar-se, adquirir novos conhecimentos, é dinâmica essencial para quem busca atingir os reais objetivos da educação inclusiva. Com a proposta de dinamizar e ampliar os conhecimentos sobre uma educação realmente inclusiva, o programa de extensão “Apoio à educação de Qualidade e Inclusiva” foi idealizado e está iniciando suas ações com um curso de formação continuada para professores da educação básica, atuantes em quatro municípios diferentes. Com base em metodologias ativas de ensino e atendendo a duzentos e quarenta profissionais da Educação Infantil, Ensino Fundamental (4º e 5º anos) e Educação Especial, o curso é ofertado como formação continuada em parceria Ifes – Campus Ibatiba e Secretarias de Educação, dos municípios atendidos. Neste trabalho apresentamos as análises iniciais desta prática e vivência, que está sendo construída pelo setor de Extensão.