A partir do final do século XX, a modalidade da educação de jovens e adultos (EJA) assume nova identidade: “a juvenilização”, marcada pela presença expressiva de jovens com idades avançadas, que buscam na volta à escolarização os meios de dar continuidade ao seu desenvolvimento humano e social. Incluir jovens e adultos no sistema educacional, prover condições de ensino, é uma necessidade. Garantir que o acesso à escola para essas pessoas, que por um motivo ou outro no decorrer de suas vidas foram privados desse direito, é obrigação e está prevista por Leis que regulam os direitos humanos e à Educação como um todo. A EJA vem justamente para garantir o direito á igualdade ou pelo menos amenizar as diferenças, oportunizando ao indivíduo uma educação de qualidade e resgatadora dos valores humanos na sociedade. Alfabetizar é colocar os alunos diante de uma realidade sem máscaras, sem sombras, em iguais condições e de iguais direitos. Este estudo, portanto, enfoca a história da educação de jovens e adultos como uma modalidade de ensino que possibilita aos alunos a oportunidade de não só concluir a educação básica adquirindo certificado, mas como também, a sua inclusão no mercado de trabalho e no Ensino Superior. Discutiremos, ainda, se realmente esses alunos estão sendo incluídos e em que contextos sociais os mesmos se encontram. Para embasarmos o estudo nos aportamos em pesquisas bibliográficas e em alguns relatos de experiências próprias e pessoais, o que serviu para fortalecer e enriquecer ainda mais os nossos estudos, reflexões e concepções.