Artigo Anais XIII CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

A CONDIÇÃO FEMININA ENQUANTO ESTRANHAMENTO E A CATEGORIA DO OUTRO NA PERSPECTIVA PÓS-COLONIAL EM KIKIA MATCHO, DE FILINTO DE BARROS

Palavra-chaves: ESTRANHAMENTO, PÓS-COLONIAL, OUTRO, KIKIA MATCHO, KIKIA MATCHO Comunicação Oral (CO) GT 04 – Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação
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Publicado em 13 de julho de 2018

Resumo

O trabalho com a condição feminina, na literatura guineense, dialoga com a real situação pelas quais as mulheres passaram no período colonial e, mais recentemente, na pós-colonialidade. Este trabalho destaca a representação feminina no romance Kikia Matcho: o desalento do combatente, de Filinto de Barros, embasando-se na concepção de estranhamento, desenvolvida pela pesquisadora Moema Parente Augel. De acordo com Moema, ao sair do seu país de origem, as mulheres representadas no romance são tidas como ‘’estranhas’’ perante as novas condições de vida que levam, construindo, assim, uma nova identidade, de modo que a cultura, a língua e fatores preponderantes são ‘’esquecidos’’. Para isso, nos embasaremos, também, nas teorias pós-coloniais de Ana Mafalda Leite e Francisco Noa. Ambos defendem que, em se tratando da representação da condição feminina, os fatores em torno do período pós-independência acarretam para o ‘’apagamento’’ das identidades dessas mulheres, levando-as a enxergarem a cultura local como secundária, dando prioridade àquelas tradições impostas pelo sistema colonial. Kikia Matcho apresenta uma gama significativa de personagens femininas, porém, nesse estudo, destacaremos a personagem Joana. Esta, ao longo do romance, vai se moldando de acordo com as concepções do Outro, transformando sua condição de acordo com a imposta pelo período anti-independência guineense, abrindo mão, inclusive, das tradições do seu povo e percebe que, ao chegar em Portugal, sua condição enquanto mulher, praticamente, permanece a mesma: subalterna a um sistema opressor. Abordaremos, por conseguinte, como a mulher é representada na perspectiva masculina, sendo Filinto de Barros um dos primeiros romancistas de Guiné-Bissau.

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