TRANSTORNO DEPRESSIVO EM IDOSOS: entendimento de um sofrimento sem fronteiras.Autora: Nathália da Cunha Henriques 1Co-autora: Izabelly Dutra Fernandes 2Co-autora: Renally Guedes Silva31Acadêmica de Psicologia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande.2Acadêmica de Medicina do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande.3Acadêmica de Enfermagem do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande.INTRODUÇÃO: A depressão enquanto amostra de sintomas relacionados a fatores psíquicos, orgânicos, hereditários, sociais, econômicos, religiosos, entre outros, surge na sociedade pós-moderna com um indicativo bastante alto, produzindo um sofrimento que intervém expressivamente na redução da qualidade de vida, na produtividade e incapacidade social do indivíduo, abrangendo desde crianças a pessoas idosas, rompendo fronteiras de idade, classe socioeconômica, cultura, raça e espaço geográfico. Para Camon (2001), a depressão emerge como resultante de uma inibição global da pessoa que afeta a função da mente, altera a maneira como a pessoa vê o mundo, sente a realidade, entende as coisas e manifesta suas emoções. OBJETIVO: Compreender a relação de pessoas idosas com a depressão. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa-ação com abordagem quanti-qualitativa realizada na Unidade Básica de Saúde da Família Bonald Filho, localizada no bairro do Monte Santo na cidade de Campina Grande, entre julho de 2011 a abril de 2012. Foram tomados como sujeitos da pesquisa idosas e idosos com 60 anos ou mais previamente cadastrados no HIPERDIA da equipe II da referida unidade de saúde. RESULTADOS: Pode-se notar que o idoso que conta com uma rede de apoio social maior, tende a ser mais socialmente competente, além de possuir níveis mais elevados de qualidade de vida do que aquele que interage apenas com o seu grupo familiar e com alguns amigos. CONCLUSÃO: Para o idoso, o reconhecimento médico dessa síndrome é bastante complexo. Os sintomas são muitas vezes atribuídos unicamente a patologias médicas, degenerativos cerebrais e a doenças físicas que contribuem em proporções variadas. Poucas vezes são relacionados à presença de fatores psíquicos e sociais. O fato de as pessoas idosas serem mais suscetíveis à depressão, sobretudo, quando perdem sua autoestima, começam a se considerar inúteis, um peso para a sociedade e para suas famílias, convivem com a solidão, perdem o sentido de vida, a renúncia, a desistência, são desafios constantes no processo de envelhecimento que muitas vezes não são vistos para esses sujeitos como um dos fatores que pode ocasionar a depressão. PALAVRAS-CHAVE: Depressão; Sofrimento; Envelhecimento;