Introdução: O aumento da expectativa de vida é um grande desafio a ser enfrentado, pois se estima que no futuro próximo grande parte da população brasileira tenha mais de 60 anos. O envelhecimento é um processo natural e irreversível do homem, caracterizado por inúmeras alterações, dentre elas, destaca-se a perda de força, flexibilidade e atrofia muscular, que predispõem o idoso à queda e redução da execução de suas atividades da vida diária (AVD’s). Ocorrendo a transição epidemiológica, diminuindo as doenças infecciosas e aumentando progressivamente as doenças crônico-degenerativas e de causas externas, como as quedas. Os riscos de sofrer quedas estão relacionados com os fatores intrínsecos (próprio organismo) e extrínsecos (ambientais), aumentando assim o risco de institucionalização. Objetivo: O presente estudo busca avaliar a incidência de quedas em idosos institucionalizados, observando o equilíbrio e a marcha tendo como risco de quedas que estes apresentam dentro do score fornecido pelo Teste de Tinetti, analisando os fatores de risco a eles associados, onde participaram 10 idosos acima de 60 anos de idade, do sexo feminino, escolhidos aleatoriamente, conscientes, com autonomia parcial ou total da marcha e do controle corporal. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo, de caráter quantitativo, bibliográfico, na Comunidade Católica Fanuel – Lar de Idosos. Foram selecionados 10 idosos, acima de 60 anos com idades entre 60 e 93 anos. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado o Teste de Tinetti para avaliar o equilíbrio e a marcha. Resultados: Após analisar os fatores intrínsecos, onde as alterações nos pés, fraqueza muscular e desequilíbrio foram alarmantes, e os extrínsecos, que mostram que o ambiente tem grande influência, ambos para episódios de quedas, foi observado que a fisioterapia tem relevante importância na prevenção das quedas, uma vez que pode favorecer um programa explorando força muscular, resistência, propriocepção e equilíbrio. Conclusão: É necessário, contudo, uma intervenção junto à equipe multidisciplinar e os cuidadores, que ao identificar fatores de riscos, possam eliminá-los, reduzindo assim ao risco de dependência funcional.