ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO DA SÍNDROME DO IMOBILISMO EM IDOSOSAna Carolina de Sousa GarciaDaiane da Silva SouzaMaíra Camila dos Santos Silva1. INTRODUÇÃOÀ medida que o ser humano envelhece, ocorre o aumento do risco das incapacidades funcionais, o que compromete a independência física, mental e autonomia da pessoa idosa, podendo levar a imobilidade (GUEDES; SILVEIRA, 2004). Como conseqüência da imobilidade os idosos contraem ou progridem para outras complicações, resultando assim, na Síndrome do Imobilismo (SI).A prática de atividade física ira trabalhar tanto na prevenção e promoção da saúde, quanto também na reabilitação, dando assim uma melhor assistência aos idosos, atuando no sentido de evitar ou retardar a instalação de desordens, diminuir a velocidade de evolução destas e reverter as alterações e comprometimentos já instalados, iniciando precocemente e permanecendo durante todo o período de imobilização (YUAN, 2008).2. METODOLOGIATrata-se de uma pesquisa bibliográfica, definida como integrativa. Para o levantamento bibliográfico, optou-se pela busca de artigos relacionados ao tema. A análise foi realizada considerando informações específicas de cada artigo.3. RESULTADOSReconhece-se, no entanto, que o envelhecimento é um processo de perdas biológicas e sociais, que traz vulnerabilidades que são diferenciadas por gênero, idade, entre outros. O envelhecimento acarreta várias mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente é acompanhado por modificações corpóreas e doenças crônicas que alteram a capacidade funcional dos diversos órgãos e sistemas podendo desencadear a Síndrome do Imobilismo. Esta síndrome apresenta incapacidade física e mental trazendo sérios comprometimentos para a qualidade de vida do idoso, sendo necessárias atitudes preventivas voltadas para o bem-estar físico e mental do idoso.4. CONCLUSÃOA falta de atividade física pode acarretar várias outras patologias como: deterioração articular, insuficiência cardíaca, estase urinaria, entre outros. Devido ao longo decúbito, as alterações começam cedo e evoluem rapidamente, quanto maior o período de imobilização mais difícil será a sua reabilitação (BASS, 1998).A atividade física será através de orientações posturais; prevenir complicações circulatórias; evitar complicações pulmonares; coordenação, flexibilidade e habilidades; promover um padrão respiratório mais eficaz, contraturas e atrofias; estimular independências nas atividades; aumentar a força muscular e a amplitude de movimento; prevenir e tratar edemas; incentivar mudanças de decúbitos de 2/2 horas para prevenir escaras; promover relaxamento e conscientização corporal (VOJVODIC, 2004).4. REFERÊNCIABASS, B. L. Conseqüências da Síndrome de imobilidade no leito, 1998. Disponível em: <http://www.interfisio.com.br/index.asp?fid=9&ac=1&id=1>. Acesso em: 16 mar. 2013.GUEDES F. M., SILVEIRA R. C. R. Análise da capacidade funcional da população geriátrica institucionalizada de Passo Fundo – RS. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (RBCEH), Passo Fundo, 2004.LEDUC, M.M.S. Imobilidade e Síndrome da imobilização. In: FREITAS, E.V., et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, p. 972-980.VOJVODIC, C. Síndrome do Imobilismo. Especialização de fisioterapia respiratória em ventilação mecânica com ênfase em traumato-cirúrgico. São Paulo. Junho/ 2004. Disponível em: <http:// www.geriatria-gerontologia.com.br/si.pdf>. Acesso em 13 mar. 2013.YUAN, S. Paciente acamado: reabilitação e cuidados, 2008. Disponível em: <http:// www.yuanfisioterapia.com.br.>. Acesso em: 13 mar. 2013.