O respectivo trabalho tem por objetivo mostrar um estudo comparativo dos aspectos rítmicos da língua inglesa a partir de falantes nativos do Brasil que utilizam o idioma inglês como L2, e falantes nativos do inglês como (L1). Segundo Cooper (1970) e Corder (1967) a aquisição de L1 na infância e a aquisição de L2 na fase adulta partem de processos semelhantes. Em conformidade com McArthur (1998), não há nada mais fundamental para uma língua do que seu ritmo. É um dos primeiros recursos a ser assimilado quando criança e um dos mais difíceis à mudança em sua fase adulta. No processo de produção do ritmo, brasileiros falantes de inglês como L2 deixam transparecer um fenômeno chamado Transferência Fonológica (TF) na produção da fala. Ainda como marco teórico dessa análise, teremos Silva Jr & Silva (2014), Celce-Murcia (2010), Roach (2005, 2009), Figueiredo (1995) e Pike (1945). A metodologia da presente pesquisa se dá através da coleta de dados acústico de informantes nativos do Brasil e informantes nativos dos Estados Unidos da América. Nossos dados foram analisados sob um ponto de vista fonético-acústico através do programa computacional PRAAT, que temos como ferramenta auxiliar em nossas análises. Como resultados, nossa pesquisa corrobora os estudos de Silva Jr & Silva (2014), em que concluímos que o uso do listening como primeira habilidade poderá minimizar os efeitos da Transferência Fonológica em L2.