Artigo Anais III CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EDUCAÇÃO PÚBLICA E ENSINO MÉDIO INTEGRAL EM PERNAMBUCO: ALTERNATIVA DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA X PROGRAMA DE PROFISSIONALIZAÇÃODO PODER NEOLIBERALISTA

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Publicado em 05 de outubro de 2016

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como motivação investigativa a discussão sobre a ampliação da jornada escolar no Ensino médio em Pernambuco e as políticas educacionais relacionadas a educação pública. Vale destacar que a construção da educação pública brasileira é alvo de crítica e de antagonismos, que gera vários embates acerca do papel da educação na formação crítica de cada indivíduo. Diante os estudos apresentados por diversos teóricos, torna-se então necessário esmerar-se na construção de hipóteses que analise o Programa de Educação Integral - PEI, uma vez que tem se mostrado contraditório a verdadeira finalidade educacional posta em debate na sociedade, pois acredita-se que o PEI tem contribuído na qualidade da educação pública, porém o que se tem visto atualmente é que essa educação é alvo de domínio do sistema econômico capitalista contemporâneo, formando discentes para o trabalho e trazendo consigo a Teoria do Capital Humano (TCH). Este modelo de educação conceitua um desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos: intelectuais, afetivos, físicos e sociais, denominando-o como um processo contínuo, porém acreditamos que tal concepção tem estado distante da realidade apresentada na sociedade, uma vez que encontra-se ainda educandos desmotivados, com baixos índices de proficiência, recebendo uma formação com aspectos conteudistas que se distancia do verdadeiro objetivo da formação humana e volta-se para o cenário do mercado de trabalho, sendo produzida uma mercantilização para educação desses sujeitos.Outro problema a enfrentar é que não basta somente investir no ensino público, sem qualificar os profissionais da educação. Então o sistema educacional só tende a se adequar a esse sistema heterogêneo do sistema econômico. Para ocorrer verdadeiras mudanças o sistema educacional não pode só ocorrer mudanças nas reformas curriculares, mas criar possibilidades de mudanças da organização do trabalho, das políticas educacionais e das relações sociais. Pois a escola que queremos e não temos, é a que não é sujeitada ao poder do Estado, quando ela deixar de ser proporcionada por esse poder, então a mesma terá um caráter democrático tão sonhado e idealizado.

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