A administração escolar, a partir dos anos de 1930 até meados de 1980, norteou-se por conceitos gerais da administração empresarial, que adotava um regime verticalizado e hierarquizado de relações de trabalho, dificultando, assim, um conjunto de ações democráticas que viabilizasse uma educação para todos. Somente, através do movimento pela Redemocratização no país, veio à tona a possibilidade de uma gestão democrática do ensino público no Brasil, pautada nos ideais da gratuidade, da obrigatoriedade, da laicidade e da qualidade. Nessa perspectiva, o presente artigo tem como objetivo investigar essa mudança de filosofia e nomenclatura (administração escolar / gestão escolar) nas instituições de ensino da educação brasileira. A pesquisa está calcada numa revisão bibliográfica, fundamentada, primordialmente, em Teixeira (1997), Sander (2007), Paro (2007), dentre outros autores que concedem validação científica a este trabalho. Espera-se, portanto, que o presente artigo propicie uma reflexão em torno da temática proposta, desencadeando, assim, apropriações teóricas e práticas imprescindíveis à compreensão do contexto da administração escolar / gestão escolar que vem estruturando a educação brasileira, discutindo, dessa forma, as representações sociais dos léxicos “administração escolar” e “gestão escolar” por diversos períodos da história da educação do país.