A relevância da educação ambiental não é de um mero caráter informativo, atua na construção de futuros agentes políticos que irão transmitir conhecimento em seu meio vivido. As pessoas com surdez não podem ser excluídas deste processo, assim é urgente que as propostas pedagógicas para o ensino da pessoa surda englobe mecanismos que ajudem na percepção do meio ambiente, usando de novas técnicas e sinais que auxiliem na clareza do aluno. Para isso, devemos respeitar as limitações de cada um e desenvolver propostas de ensino que proporcionem o mesmo entendimento para todos os alunos, de forma a promover uma educação inclusiva. É mister mencionar que o alunado da modalidade educacional inclusiva é constituída por alunos que apresentam as mais variadas deficiências e para cada uma destas se faz necessário uma recurso didático adaptado e/ou código linguístico diferenciado com o intento de proporcionar o entendimento do assunto abordado em sala de aula. Portanto, a adequação dos meios que facilitem a compreensão de pessoas com limitações sensoriais ou transtornos e indispensável para a promoção da inclusão social dentro das escolas. Para as pessoas surdas, a comunicação se dá pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, que foi reconhecida por meio da Lei nº 10.436/02, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, garantindo a inclusão nos cursos de formação de Educação inclusiva, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Diante do exposto, este trabalho tenta despertar e sensibilizar o discente a fazer parte também do meio ambiente enfocando a relação entre Homem x Natureza. Por isso, a importância da conscientização dos surdos, ampliando sua capacidade na prática de ações de preservação do meio ambiente, promovendo a educação inclusiva e instigando o pensamento crítico em relação ao meio no qual se encontra.